TRADUTOR

terça-feira, 8 de junho de 2021


 A GERAÇÃO NABOTE E OS VALORES INEGOCIÁVEIS DA FAMÍLIA

ARTIGO REVISTO E ATUALIZADO

Sucedeu depois destas coisas que, tendo Nabote, o jizreelita, uma vinha em Jizreel, junto ao palácio de Acabe, rei de Samaria, falou este a Nabote, dizendo: Dá-me a tua vinha, para que me sirva de horta, porque está vizinha, ao pé da minha casa; e te darei por ela outra vinha melhor; ou, se desejares, dar-te-ei o seu valor em dinheiro. Respondeu, porém, Nabote a Acabe: Guarde-me o Senhor de que eu te dê a herança de meus pais. I RS 21.1-3


Nos últimos anos venho trabalhando, incansavelmente, em meu ministério, acerca da reconstrução dos valores da família. Velhos princípios, frente as novas circunstâncias impostas pela pós modernidade. O que se convencionou chamar de "Novo Normal". Este fenômeno social que em muito tem contribuído com o esfacelamento familiar. Passo neste artigo, a discorrer sobre o tema: "A Geração Nabote e os Valores Inegociáveis da Família". 
 A absurda proposta de Acabe, rei de Israel estava cheia de quebra de princípios, negociação de valores e desvalorizações. O rei ao tentar trocar a vinha de Nabote, frustra-se diante da negação do então proprietário. Diante disto, o rei insistente se propõe a comprá-la. Acabe despreza a lei estabelecida em Números 36.7 que não permitia a negociação de uma herança. Ao negar a negociação com o monarca, Nabote estava respeitando uma lei divina. Acabe, certamente, sabia disto, pois era rei e como tal era obrigado ater consigo uma cópia da lei (Dt 17.18). Porém uma instrução é apenas informação se não for praticada. Mas quando vivida ultrapassa a linha da informação para gerar formação. Nabote também tinha a instrução da lei, mas sua mente estava formada nos valores dela. Razão pela qual foi inegociável diante da proposta indecorosa de Acabe. Acredito que muitos de nós já estamos escolados sobre os valores inegociáveis da família, mas ainda assim os "Acabes" da vida tem logrado êxito em suas negociações para com as nossas famílias. Esses "acabes" são representados pelas imposições sociais que temos vistos. Pais que por imposição das circunstâncias, trabalham fora e precisam negociar o tempo de diálogo com os filhos. Maridos e esposas que forçados pela necessidade negociam o diálogo, pois o cansaço do dia os força a dormir a noite. Relativizamos o que era absoluto, vendemos a vinha, trocamos a herança. Para Nabote, não importava se o rei era mas forte, mas sim o fato de que a herança familiar era inegociável. E se tivesse de morrer por ela morreria. Creio que estamos vivendo em meio a uma geração de gente nada disposta a morrer por sua família, a morrer por seu casamento. Neste ponto, aprendemos três importante lições com este homem inegociável chamado Nabote. Convido você a fazer parte desta geração de inegociáveis na conservação desta herança bendita chamada família.

Não Negocie os Princípios de sua Família.  
Nabote havia recebido a instrução, anos atrás, mas o tempo não corroeu o princípio. Falar de princípio da família é falar do modelo requerido por quem a instituiu. Deus. Portanto cabe dizer neste artigo, que família pelo princípio bíblico não é a junção de um homem e uma mulher que "fizeram" filhos. Tendo em vista que vivemos em meio a uma geração onde o casamento, começa na cama para depois(talvez) ser acertado no altar. Na melhor das hipóteses. Pelo princípio bíblico família começa no altar para ser aumentada na cama. Pelo princípio bíblico, filhos não formam família, mas é a família quem gera os filhos. Ou seja, primeiro o altar, depois a cama, primeiro a família, depois os filhos. A geração Nabote pensa assim ainda que o príncipe deste mundo queira negociar, trocar ou comprar o que foi instituído por Deus.

Não Despreze os Valores de sua Família.
 Desprezar significa não dar o devido valor à algo ou à alguém. Caso Nabote aceitasse a proposta de Acabe, estaria traindo a herança familiar e toda traição é uma troca. Todo aquele que trai, ou troca seu cônjuge por outro, em ato de adultério, deverá saber que a troca sempre será inferior ao valor do que se tinha antes. Pois nada supera o valor de uma família. A família precisa ser inegociável e seu preço inestimável. A geração Nabote não despreza, não aceita trocas, recusa barganhas com a sua vinha.

Não Menospreze a Importância de sua Família.
Há neste último tópico, dois termos dignos de destaques, a saber: Menosprezo e Importância. Menosprezar é pior do que desprezar, pois quem despreza não dá o devido valor, mas que menospreza abaixa o valor. É o mesmo que Prostituir, pois este termo também significa baixar o preço. Nabote recebe a proposta de Acabe, primeiro para trocar, depois ele diz que quer comprar para construir uma horta. Uma Vinha vale infinitamente mais do que uma horta, mas o menosprezo a importância da família tem feito com que muitos a façam valer menos. Não prostitua sua família, não troque momentos de prazer e intimidade física com seu próprio cônjuge por uma horta frágil e passageira da pornografia de uma internet. Não menospreze, não prostitua seus filhos permitindo que assistam os lixos da horta de Acabe que não tem a duração prazerosa de uma vinha. O segundo termo é Importar. Importar significa trazer para dentro, ao contrário de exportar que envia para fora. Quem se importa traz para dentro. Importar-se com a família faz com que a tragamos para dentro de casa outra vez aquilo que Acabe tentou levar para dentro do seu palácio. A geração Nabote age assim.

Conclusão.
Concluo este artigo, crédulo de que Deus está recrutando os Nabotes deste tempo. Creio que ainda dá tempo, ainda há lugar para quem resolver ser inegociável apesar da força do rei, apesar das imposições das circunstâncias. Termino dizendo algo digno de ser destacado e guardado para o fim. Apesar de Acabe ser mais forte por ser rei, Nabote fez jus ao seu nome que significa Superioridade. O rei era soberano, mas Nabote era superior. Creio que estamos numa posição superior aos ditames da pós modernidade.
Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

quarta-feira, 12 de maio de 2021



 INTERVENTORES DE CONTEXTOS

 Em toda história da trajetória humana, em todas as gerações, sempre houve uma voz profética que confrontou os conceitos antagônicos à Bíblia. Os Eleazar de Deus que não abriram mão de preceitos e decretos espirituais que mantêm-nos próximos de Deus e não afastados dele. Um exemplo disso está entre o primeiro e o segundo século da era cristã. Surgiu na história, uma sucessão de homens que foram denominados conforme a característica de suas ações no que se refere a defesa de valores espirituais e éticos que acreditavam. Foram chamados de: os Apologistas, os Polemistas e os Teólogos. Formaram a força tarefa que contribuiu para mudanças significativas no contexto teológico da época, bem como nos aspectos morais e espirituais daquele momento. Essas três classes, dentro de um período que compreende, aproximadamente, dois séculos, formaram uma muralha de resistência contra a invasão de conceitos contrários aos valores da igreja edificada no fundamento dos apóstolos.

 

Apologistas

Eram assim chamados por sua defesa veemente aos ataques contra princípios cristãos. Eram guardiões ferrenhos na proteção contra os ataques heréticos quem violentavam os portões da igreja.

Polemistas

Enquanto os apologistas se ocupavam na defesa contra os ataques externos que ameaçavam valores internos, os Polemistas se ocupavam em tratar das heresias que já haviam ultrapassado as fronteiras da igreja e se instalado dentro dela. Adoecendo e promovendo o óbito de valores.

 Teólogos

 Eram assim considerados por causa da competência em aplicar a teologia nos conceitos filosóficos e científicos que contrastavam das Escrituras, impedindo a proliferação da secularização e do humanismo no seio da igreja.

 A síntese que se pretende aqui, é a consciência que precisamos de uma geração de líderes que tenham competência profética e que se tornem Apologistas na defesa da família, da igreja e seus valores. Que sejam Polemistas, e não polêmicos, defendendo a cultura do céu contra a invasão destas heresias que formam conceitos distorcidos, não somente no campo religioso mas também educativo. Líderes Teólogos, que influenciem até mesmo o currículo escolar da nossa sociedade, para que não seja influenciado por uma ideologia destruidora de valores inegociáveis. Precisamos de uma geração de Eleazar que não abra mão de valores inegociáveis e que tenham coragem para encarar os filisteus do presentes século dizendo a eles que acreditamos em casamento segundo o padrão bíblico. Homem e mulher. Que a família é a base da sociedade e aborto é crime. Que família nasce no altar e se multiplica na cama, não começa na cama para ser concertada no altar. Uma geração de Eleazar que diga não a uma ideologia que engana nossas crianças dizendo a elas que são livres para escolherem se querem ser homens ou mulheres, independentemente do sexo que tenham nascido. Uma geração semelhante a Eleazar, que permaneça inegociável nos valores nem abre mão deles, ainda que muitos tenham fugido da batalha.

 TRECHO RETIRADO DO LIVRO: SOCIEDADE DOS PROFETAS MORTOS

AUTOR: MARCOS JOAQUIM

 

 

 

 

 

 

 

 

terça-feira, 11 de maio de 2021




A LEI NO NOVO TESTAMENTO

Sem dúvida alguma, o debate sobre Lei e Graça, tem sido um dos mais ferrenhos no seio da igreja. Teologias foram criadas, heresias se estabeleceram, divisões se formaram, tudo em torno desta dualidade doutrinária. Todavia, nestes últimos anos este embate nunca foi tão prejudicial a igreja. No meio desta efervescência surgiu um venenoso movimento teológico, que não somente provocou o óbito espiritual de muitos, como também intoxicou os que sobreviveram. A “Hipergraça”, violentou valores, desprezou princípios, escarneceu as tradições, confundindo-a com tradicionalismo e injetou na cabeça dos imaturos que estamos no “Tempo da Graça” e não no “Tempo da Lei”. A partir deste ponto, passo a registrar alguns argumentos que julgo ser relevantes àqueles que não baratearam a Graça e que se recusam a serem perturbados pelos insistentes ataques destas ideias controversas e falsamente doutrinárias. Ideias essas que partem principalmente de púlpitos sem compromisso com a Palavra Revelada, substituindo-a por suas próprias pesquisas infundadas, autônoma e soberba. Antes de destacar tais argumentos, gostaria de ressaltar que Lei e Graça, são criações Divina. Os debates ficam por conta arrogantes. Posto isto, afirmo que:

A GRAÇA NÃO SE INICIOU NO NOVO TESTAMENTO, PORTANTO NÃO ESTÁ RESTRITA A UM TEMPO

Muitos dentro da igreja reiteradamente dizem que estamos no “Tempo da Graça”, a ponto de ver ímpios escarnecendo dos valores do Reino e acreditarem que ainda bem que não estamos no “Tempo da Lei”. Ora, a Graça não é um segundo plano de salvação, como se fossemos salvos pela Graça no Novo Testamento e pelas obras da Lei no Antigo Testamento. Até porque a Lei veio através de Moisés, de modo que Abrão foi justificado pela fé sem as obras da Lei (Rm 4.13). A Graça não é temporal, é essencial. Existia antes da Nova Aliança e foi exatamente o que livrou Nóe de sucumbir junto com seus contemporâneos, pois Deus achou Graça e nele (Gn 6.8). Como ignorar Gn 3.15, onde Deus utilizando-se de um favor imerecido, cobre Adão e sua mulher com pele de animal, o que por inferência faz uma alusão ao sangue derramado do animal que morre no lugar do pecador. Qualquer semelhança não será mera coincidência.

A LEI É NECESSÁRIA E NÃO OBSOLETA

Dizer que não estamos mais no “Tempo da Lei”, é no mínimo uma insensatez e incoerência doutrinária. Uma infeliz afirmação de que é possível haver um Reino sem Lei, apenas com Graça e favor para todos os súditos. Neste segundo argumento, quero afirmar que o Reino de Deus não é um reino sem lei. Vale aqui uma pergunta nada retórica: Se Deus nos salva através da Graça, através de que Ele pune a humanidade que o rejeita? Urge a necessidade de que nós, ministros do Altar, alertemos a igreja que o chamado “Tempo da Graça”, só existe para aqueles que fizeram uma aliança com o Cordeiro e vivem de acordo com as cláusulas deste contrato. Caso contrário seria uma espécie de: Vem quem quer e viva como quiser. Absolutamente não. A Graça salva os que se tornaram filhos mediante a fé no Filho de Deus (Jo 1,12; Ef 2.8, Rm 8.1). Mas a Lei pune os que rejeitaram a Aliança (Rm 1.28-32).

 Esse argumento não é difícil de entende se considerarmos que em Jesus somos justificados, isto é, sem culpas, isentos de crimes contra a Lei e transformados de uma natureza pecaminosa para uma natureza santa. Já que nem todos tornaram-se filhos mediante a fé não sendo, portanto, justificados. Evidentemente que sua natureza é passiva de julgamento e condenação pela Lei, visto que a Graça não condena, mas sim absolve os arrependidos (At 4.19). Deste modo fica claro quando o Apóstolo Paulo afirma que a Lei é para os transgressores (ITm 1.9). Afirmo, portanto, segundo a Palavra que a lei não foi abolida e sim cumprida. Jesus não a aboliu. Seu cumprimento se manifesta em nós que que o recebemos como Senhor e Salvador (Mt 5.17).

PELA LEI VEM O CONHECIMENTO DO PECADO

A ausência de lei não é perdão, é baderna. Quando a Palavra diz que sem lei não há transgressão, não está querendo dizer que estamos isentos de culpa, quando pecamos (Rm 4.15). Apenas existe aqui uma abordagem que que a Lei serve de placas de sinalização nas estradas da vida e que só percebemos o que é errado quando a legislação ordena o que é certo. Isso torna-se evidente quando Paulo afirma que se não fosse pela Lei ele não teria conhecido o pecado, pois a Graça perdoa o pecado descoberto, mas a Lei é quem o denuncia (Rm 7.7). Portanto a Lei não acabou nem é ruim Ela é santa e boa (Rm 7.12; ITm 1.8). Onde fica o Espirito Santo, se é pela Lei que conhecemos o pecado? Pergunta-se. Ele trabalha exatamente nos convencendo deste pecado registrado na Lei (Jo 16.8-11).

A LEI NÃO É ANULADA PELA FÉ. PELO CONTRÁRIO. ELA A CONFIRMA RM 3.31

Fé não é um simples ato de crer, mas também uma forma de conduta condizente com aquilo que dizemos acreditar. Ter fé é importante, mas ser da fé é mais profundo ainda. Os que SÃO da fé, são filhos do crente Abrão e abençoados com ele, diz a Palavra (Gl 3.7,9). Assim sendo, fé tem a ver com crer na Graça perdoadora, tanto quanto acreditar que existe uma justiça punitiva, caso contrário deixaria de ser justiça.

 

A TRÍPLICE MANIFESTAÇÃO DA LEI NO ANTIGO E NO NOVO TESTAMENTO

Martinho Lutero, considerava a Lei veterotestamentária em três estágios. A saber: Lei Civil, que se refere ao modus vivendis do povo judeu. Em segundo lugar a Lei Cerimonial, que tem a ver com os rituais, sacrifícios e liturgias de culto, na sua maioria, uma alusão profética cumpridas em Cristo. Em terceiro lugar a Lei Moral, resumida no decálogo e considerada por ele, como vitalícia, significando que se tornou vigente até aos dias de hoje, visto que, como já dito, a lei não foi abolida e sim cumprida.

No que se refere especificamente ao Novo Testamento, o Apóstolo Paulo trata de três níveis da Lei, onde hipoteticamente a Lei Moral está inserida. São eles a Lei de Deus, a Leis da Mente e a Lei do Pecado. Um conflito se estabelecia na vida do renomado apóstolo e ele relata esta guerra em Rm 7.15-23. Ora, uma Lei só pode ser revogada por uma outra. As pessoas que não aceitaram Jesus vivem sem a Lei Moral de Deus, sua mente tem uma lei conflitada pois não a cumpre pois é escrava da Lei do Pecado.

Concluo então este artigo, dizendo que a Lei vigora até hoje e não a cumprimos por nossos esforços ou obras pois pelas obras da Lei ninguém será justificado (Rm 3.20). Apenas a cumprimos em Cristo enquanto permanecermos Nele. (Rm 2.13). Deste modo afirmo que Graça e Lei não são opostas entre si, pois a Lei sinaliza e a Graça educa.

Porquanto, a graça de Deus se manifestou salvadora trazendo salvação a todos os homens, educando-nos para que, renegadas as a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente (Tt 1.11,12)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

CASAMENTO REAL. VIVENDO OS PRINCÍPIOS DO REINO NO MATRIMÔNIO


Casamento é o primeiro e legítimo passo na formação de uma família. Para tanto, há que haver primeiro uma formação de princípios na mente daqueles que desejam um casamento que torne a casa um lugar de realeza de valores e que não gere filhos partícipes de uma plebe espiritual, emocional e moral. Casamento Real. Vivendo os Princípios do Reino no Casamento, foi o tema desta abençoada conferência familiar. O 11 Encontro de Casais dos meus amigos, Pr Valmir e sua esposa, Pra. Keila, da Igreja Batista Betel em Vitória. Hospedados durante três dias nas montanhas de Pedra Azul, estivemos sendo treinados em seis princípios do Reino que definem e modelam nosso casamento a fim de que seja segundo os propósitos de Deus. A Identidade, a Autoridade, os Limites, o Compromisso, a Responsabilidade e o Relacionamento, foram os princípios trabalhados naqueles dias memoráveis. Conheça-os e seu casamento será transformado. Deseje-os e seu matrimônio será estabelecido. Pratique-os e seu futuro será qualificado. Eu creio e você?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

sábado, 11 de outubro de 2014

A INSTRUÇÃO E O ENSINO




Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir, e, sob as minhas vistas, te darei conselho. Sl 32.1


Tudo que atravessa a história, passa pelo processo da transformação de acordo com as exigências do tempo. Todavia, o que passo a considerar nesta postagem é se aquilo que a sociedade do nosso tempo está passando é o que se chama de Transformação Social ou Deformação Social? Por quê? Pergunta-se. Porque aquilo que é Transformado sofre alterações na característica presente para adquirir uma aparência nova e diferente no futuro. Mas aquilo que é Deformado, não apenas perde a característica do presente, mas também torna-se desfigurado no futuro. Assim sendo, um olhar sincero no modelo de vida desta sociedade, indubitavelmente, nos confirma tais deformações. Uma sociedade, uma geração necessitada de Instrução, Ensino e Conselhos que remodelem e Transformem a geração dos nosso filhos a fim de que sejam salvos das Deformações deste tempo.
 Davi, sem sombra de dúvidas foi um homem ocupado na arte de instruir, educar e aconselhar. Erros à parte, Davi, ao escrever inspirado por Deus, comprova com o texto acima e também através das palavras de seu filho Salomão( Pv 4.1-7), que educar no presente garante a qualidade de vida no futuro. Há, no entanto, que se entender que educar não se refere a um aglomerado de informações verbais que um pai transmite a seu filho. A Palavra acima mostra que há dois elementos formadores do caráter do homem quando este é educado biblicamente. A Instrução, do hebraico Musar, significa "corrigir", "disciplinar". Isso pressupõe que a Educação tem como propósito precípuo promover correções disciplinares a fim de impedir, curar e deter as Deformações sociais que são oriundas de realidades espirituais. Estamos observando uma geração de jovens e adolescentes incorrigíveis e indisciplináveis, não por serem casos perdidos, mas pela ausência de educadores cheios da Palavra que influenciam sua geração com educação Musar. O segundo elemento formador é o Ensino, do hebraico Yarah, que por sua vez significa "lançar em linha reta", direcionar o fluxo". A educação pautada nos princípios da Palavra exige que cada ensino não seja apenas palavras ouvidas, mas que nos projete para o futuro, pois mais importante do que aquilo que ouço agora é o que faço com ele depois. A Educação Bíblica direciona o fluxo que teve seu trajeto deformado. Conheço casamentos, famílias e filhos que por causa das deformações deste século saíram dos rumos da expectativa de Deus, mas que a educação da Palavra redirecionou. Por isso escrevo esta postagem, por que estou ávido por um reavivamento dos Mestres para este tempo. Pais e Líderes que reassumam o fluxo e apliquem princípios, tal qual Paulo, aquele que depois de Jesus, pode ser considerado o maior educador do novo testamento, que educava a seu filho na fé Timóteo. Mesmo em tempos de contrariedade e deformações de valores sociais e espirituais,  o apóstolo não se furtou ao ofício de Mestre mas educou seu discípulo a fim de que se tornasse uma extensão de sua própria história( II Tm 3.16,17).
Por isso creio que a Educação Bíblica muda gerações quando os Mestres, pais pastores e líderes entram em cena e Instruem corrigindo e disciplinado. Ensinam lançando em linha reta e direcionando o fluxo. Eu creio, e você, crê?
Graça e Paz.
Marcos Joaquim
TRECHO DO LIVRO FLECHAS NA ALJAVA

quarta-feira, 16 de abril de 2014

COMO LIVRAR SUA FAMÍLIA DO NAUFRÁGIO




" Contigo estabelecerei a minha Aliança. Entra na Arca tu e toda tua Família." Gn 6.18
Foi debaixo desta Palavra que, junto com minha esposa, Rani, passei três dias ministrando no segundo encontro de Casais da Assembleia de Deus de Anápolis, GO, sob o tema: COMO LIVRAR SUA FAMÍLIA DO NAUFRÁGIO. O evento aconteceu na cidade de Caldas Novas. Foi um tempo de curas desafios, confrontos e despertamentos na área familiar. Três dias, quatro ministrações que versaram sobre os seguintes princípios: Princípios da Ordem, do Limite, do Modelo e da Execução. Um seminário que tenho ministrado em Conferências para Famílias, pelo Brasil e fora dele. Compartilharei, de forma bem resumida, este seminário que dura em torno de oito horas.
                                                  O Princípio da Ordem.
Não existem lares construídos ou reconstruídos onde não há Ordem. A Ordem tanto aponta para um Comando Divino, com para um Ajuste Humano. Há muitas desordens, muitas desordens internas, na mente e nos sentimentos, nas arcas daqueles que apenas possuem um desejo de possuírem um lar feliz. Mas isso não acontecerá se aquilo que desejam não começar a ser feito por eles. O Senhor disse a Noé: Faça Uma Arca (v.14). A Ordem, portanto, envolve tanto um comando, quanto uma organização das parte desarrumadas do nosso ser. Gente desorganizada não cumpre propósitos. A Ordem Divina ajusta os desajustes humanos.
                                                O Princípio do Limite.
Deus estabeleceu medidas definidas para a Arca. Um lar sem medidas definidas é um barco a à deriva. Filhos sem limites ultrapassam as medidas e morrem afogados no dilúvio de sua própria existência. Maridos sem limites sucumbem aos apelos e gritos que que vem do lado de fora da sua própria arca. Esposas sem limites assumem papéis de sacerdotes distorcendo os princípios estabelecidos por Deus.
                                               O Princípio do Modelo.
Deus estabeleceu para Noé, como deveria ser o modelo da Arca. Pois além de ser um Deus de medidas exatas, Ele tem sempre em mente como deseja que seja feito (Jr 29.11). Um dos maiores flagelos sociais dos nossos tempos é a perda dos referenciais e consequentemente a falta de modelo. Vivemos num tempo de relativização dos absolutos onde certo e errado deram lugar ao que julgamos ser bom ou ruim. A geração de Noé já estava afogada no dilúvio da sua própria trajetória para longe de Deus. O dilúvio foi apenas o sepultamento desta realidade. Ser Noé nesta geração não significa apenas ser modelo, mas também um preservador do padrão divino. Uma das expectativas de Deus para Noé é que preservasse vivos aqueles que com ele estariam na Arca (v.20). morte na Bíblia não é o término de uma existência e sim o corte de um relacionamento. se dentro da nossa Arca não há relacionamentos , então o que estava do lado de fora passou para o lado de dentro. Entrou a morte. Por esse motivo Deus mandou que a Arca fosse betumada por dentro e por fora. (v.14). Assim sendo, o que está dentro não pode sair e o que está fora, jamais poderá entrar. Betume sua Arca.
                                               O Princípio da Execução
O texto termina dizendo que Noé fez tudo conforme Deus mandou. Portanto, creia que mais importante do que tudo o que você acabou de ler, é aquilo que você fará com o que leu. O que nos muda não é o que ouvimos da parte de Deus, mas sim o que decidimos fazer com isso que dele recebemos.
Você crê?
Graça e Paz.
Marcos Joaquim

terça-feira, 8 de abril de 2014

FACEBOOK. DE DEUS OU DO DIABO? O VEREDICTO É SEU



Acordei dias desses pensando neste fenômeno social chamado Facebook. Aceito o fato de que ele me confunde, ao mesmo tempo que me fascina. Me atrai, ao mesmo tempo que me causa repulsa. Me ensina ao mesmo tempo que me imbeciliza e me educa na mesma proporção que me torna um assassino do meu tempo precioso. Que Veredito darei à este acusado que não consegue sair da cadeira dos réus, dentro do tribunal da minha memória confusa? Por uma lado sou advogado de defesa, por outro, promotor, pois as vezes penso que este pobre réu chamado pelos íntimos apenas de Face é realmente de Deus. Revejo amigos, falo com os distantes, aprendo frases belíssimas, viajo com os que foram à lugares que nunca fui, só em olhar suas fotografias. Será que o Facebook é divino? Como não ser se agora até desafios bíblicos existem neste camarada , onde postam-se pequenos vídeos contento a perfeita palavra de Deus. Ali, pequenas pregações são feitas abençoando milhares de pessoas. Pensando bem, acho que o meu veredito será que o Facebook é de Deus.
Mas espere um pouco!!! E quanto as coisa diabólicas e ridículas que encontramos nele? Ops! Segurem o martelo pois precisamos analisar o lado diabólico do amado face. Quais?? Os minutos de fama que alguns artistas frustrados aproveitam para aparecer, alguns desabafos de desafetos não resolvidos que são representados pelas frases indiretas tais como: "Os invejosos verão minha vitória" e por ai vai. Frases vazias e inúteis sem endereço certo tais como: "Cheguei do trabalho, estou cansado e vou dormir"; " Vontade de comer pizza". Além disso existem os biquinhos e poses sensuais por quem sempre desejou ser capa de revista mas ..."a natureza" física não cooperou.
Facebook, Facebook, que me fascina e me afasta, que me alegra e me aborrece, que me convence e me deixa com dúvidas. Que veredito te darei? És divino ou diabólico? És do diabo ou és de Deus? Baseado em todas as evidências apresentadas acima cheguei ao Veredito: Não és de Deus. Mas fique tranquilo, pobre Facebook, pois também não és do diabo. Assim sendo o Veredito foi...
"És do Homem e todos os teus frutos, resultados e ações estão a mercê das atitudes e inteligência de quem te usa. Vá em paz amigo Face, estás livre.
E você, qual o seu Veredito?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

A RESTAURAÇÃO DOS CELEIROS





Já não há sementes no celeiro. Além disso, a videira, a figueira, a romeira e a oliveira não tem dado os seus frutos; mas desde este dia, vos abençoarei. Ageu 2.19

O livro de Ageu é um livro transformações sociais, materiais e espirituais através de voz profética. Esse admirável profeta convoca o povo a um processo de restauração pois a devastação assolava a nação como resultado da quebra de aliança com Deus. O sacerdócio estava falido e a presença profética empobrecida. Usado por Deus, Ageu diz que a reedificação da casa de Deus liberou o céu sobre a terra. Assim sendo entendemos que quando a casa de de Deus é restaurada, ou seja, quando a igreja se posiciona na restauração de valores e princípios a devastação social, a escassez espiritual, são saradas (Ag 1.10,11). 
O quadro apresentado acima coaduna com a realidade dos nossos dias. Famílias devastadas, pobreza moral, princípios desvalorizados e valores ignorados. Nossos celeiros estão sem sementes. Há uma urgente necessidade de restaurarmos a voz profética dentro da igreja, a casa de Deus, a cada dia a fim de a nossa casa seja frutífera e nossos lares sejam celeiros aptos a receberem as sementes (Ag 1.6). Deus usa o profeta e revela que apesar da maldição da escassez Ele abençoaria os celeiros. Há muitas famílias que estão debaixo de níveis de maldição e que precisam da benção em seus celeiros.
As Maldições Adquiridas.
 A língua hebraica nos dá um pano de fundo sobre o sentido de maldição que não é necessariamente hereditária, mas certamente adquirida.Temos três termos no hebraico que lançam luz para entendermos o quanto nossos celeiros podem estar debaixo de maldição. O primeiro termo é Alah, que significa maldição mas sempre ligado a quebra de aliança com Deus( Dt 28). Um lar sem aliança é um celeiro sem sementes. Um lar onde não há culto doméstico, onde os filhos não sejam instruídos nos princípios da Palavra, é um celeiro sem sementes. Um lar onde a
aliança dos relacionamentos é quebrada pelas constantes brigas, é um pomar sem frutos. 
A segunda palavra hebraica para maldição é Qalal, que por sua vez significa diminuir, humilhar, ridicularizar. Foi a expressão usada por Golias ao lutar contra Davi (ISm 17). Um lar, uma igreja, onde as palavras ridicularizam, diminuem e humilham, são celeiros sem sementes, são árvores infrutíferas.
O terceiro termo é Arar, que significa aprisionar, prender, sequestrar. Nosso coração é o nosso maior celeiro. É dentro dele que depositamos as sementes de alegria ou amargura, de esperança ou incredulidade. Tudo dependerá de nossas próprias administrações. O que quero dizer é que muitos desses celeiros estão amaldiçoados,sem boas sementes, por que estão presos pela angústia, sequestrados pelos desânimos e prisioneiros da desistência. Nisso pergunto: Você crê na restauração de tudo isso pela obediência e compromisso com a voz profética? Eu creio por isso escrevo. Creio na restauração das famílias, nesses dias em que os púlpitos proféticos estão sendo restaurados, gerando uma palavra de restauração familiar a fim de que nossos celeiros sejam cheios de boas sementes e nossas famílias sejam pomares frutíferos.
A Benção Autorizada
 Deus disse pelo profeta que apesar do quadro Ele abençoaria os Celeiros. Ele enviaria o Barakah, palavra hebraica para Benção que por sua vez significa autorização para prosperar, frutificar e ser longevo. Assim sendo, Deus te abençoe e faça da tua família um celeiro próspero, frutífero e com uma
vida longa. Até a próxima postagem, se Deus quiser.
Você crê?
Graça e Paz !
Marcos Joaquim

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

OS TRÊS NOMES DA NOSSA PERSONALIDADE

Tu és Simão, o filho de João; tu serás chamado Cefas(que quer dizer Pedro). Jo 1.42
É comum encontrarmos, no meio evangélico, quem seja considerado ou considere um "Pedro" todo aquele que ainda não teve sua personalidade ajustada com os princípios da Palavra. Qualquer atitude destemperada, logo dizemos"É Pedro". Com facilidade comparamos nossos aleijões de caráter aos desajuste deste respeitável apóstolos. O apóstolo cujo o caráter variava nos tons e não se via uma definição da cor de sua personalidade. Nos esquecemos, no entanto, que o aperfeiçoamento do caráter é parte preponderante do trabalho de Deus na vida daqueles que crêem( Fp 1.6) e que permanecer no erro depois do conhecimento da verdade inviabiliza o trabalho de restauração(Hb 10.26).
Uma análise da vida de Pedro nos fará ver que o mesmo foi portador de três nomes que se relacionavam tanto com as cores de sua personalidade, quanto com as etapas de sua vida. Seu passado, presente e futuro.
Antes de ser Pedro, este discípulo efervescente chamava-se Simão, que é a abreviação de Simeão, ou como se traduz, Deus ouviu . Ao ser chamado para um padrão de vida diferente e melhor, o apóstolo não foi chamado de Pedro, por Jesus, mas sim de Cefas, que é o mesmo que Pedro, só que em hebraico, enquanto que Pedro é a designação grega de Cefas. O nome Simão é a representação do passado, das mazelas, da natureza indomável e do caráter absoluto e deformado deste homem que precisava ser domado. Todas as mazelas deste homem sempre esteve ligados aos nomes Simão e Pedro, e não a Cefas, com raras exceções. Quando Jesus avisou a ele que o diabo o requereu,o chamou de "Simão, Simão".(Lc 22.31). Ao cortar a orelha de um soldado com sua espada, foi chamado de "Simão Pedro" (Jo 18.10). Pedro, a designação grega para o seu nome é a representação do humanismo, da racionalização independente, pois assim era a forma grega de pensar. Mas, ao se converter, segundo a ordem do Mestre, passou a ser Cefas e apesar de ainda cometer alguns deslizes como tal, na maioria das vezes em que este nome era usado, revestia-se de um caráter de aperfeiçoamento.
Como Cefas, ele foi o primeiro dos doze a quem Jesus apareceu depois de ressuscitado(I Co 15.5); foi procurado por Paulo, que queria conhecê-lo,depois de três anos de convertido(Gl 1.18); foi considerado coluna da igreja(Gl 2.9). Em síntese, ele não era mais o Simão sem freio do passado, nem o Pedro mais ou menos do presente. Era um Cefas, nem mundano, nem grego humanista, mas com designação hebraica de pedra, de Cefas, o nome dado no princípio pelo Mestre.
E quanto a nós? Mudanças de nome sempre estiveram presentes no trabalho transformador do caráter, na Bíblia. Nomes apontam para o caráter, pois todas as vezes que nosso nome é mencionado, nossas atitudes é que se evidenciam. Ao ouvirmos o nome de alguém, a reboque, sempre vem um sentimento de alegria ou de tristeza, de saudades ou indignação. Tudo depende das marcas das atitudes que tal pessoa deixou nas trajetórias que fez. Com isso, creio que todas as vezes que o nosso nome é pronunciado no céu, ele provoca um tipo de sentimento no coração de Deus. Qual será? Creio que depende de que nome estamos falando. Se somos um Simão desgovernado do passado, um Pedro mais ou menos no presente ou um Cefas de futuro. Creio que precisamos de novo do evangelho que converte Simão em Cefas e que não se conforma com o Pedro instável que uma hora diz que vai até o fim mas que não aguenta até que o galo cante. Creio ainda, que muitos de nós ainda somos "Pedros" piores do que Pedro, pois este ouviu o galo cantar, lembrou-se da advertência dada no princípio, pelo Mestre e se converteu em Cefas . Mas tem muitos "Pedros" que o galo já cantou mas eles continuam cortando orelhas, inclusive as suas a fim de não ouvirem. Então, finalmente, creio que precisamos relembrar as advertências do Princípio para sempre ouvirmos a voz do Cordeiro e não, de vez em quando, o cantar do galo.
Eu creio e você?
Graça e Paz!

Marcos Joaquim

terça-feira, 3 de setembro de 2013

FAMÍLIAS. NOVOS CAMINHOS VELHOS PRINCÍPIOS

Foram três dias e quatro ministrações sobre o valor da família. Um congresso que modelou, direcionou, despertou e curou famílias inteiras em Brasília. Estive na amada e querida Igreja Batista Canaã na cidade do Gama. Lá, abordamos o mais importante assunto no que tange a formação da personalidade humana. A Família. Quem pode negar que ela está pedindo socorro? Quem se atreve a dizer que o modelo de família que temos visto denuncia, para o futuro, um caos social? Quem arrisca dizer que nossa posteridade não corre risco de sofrer com a abundância das patologias sociais que temos visto nesta geração? Foi debruçado nestes questionamentos que discorri minhas pregações.
Precisamos não de idéias novas para salvar a família, mas sim de um urgente  retorno aos velhos princípios, um regresso prioritário as veredas antigas. O profeta disse precisamos de uma posteridade que edifique ruínas antigas. Isto é, uma reconstrução de valores inegociáveis que jamais deveriam ter sido destruídos pela negligência da geração de seu tempo. A geração que antecedeu o profeta Jeremias permitiu a ruína de valores antigos e desprezou os fundamentos inegociáveis. O profeta Isaías então, diz que nossa posteridade deverão erguê-las outra vez. Então, surge diante da presente geração de pais, mães, maridos e esposas, o compromisso insubstituível de prepararmos a nova geração a fim de que sejam, como diz a Bíblia, Reparadores de brechas e Restauradores de veredas.
Foi nesta essência que o congresso em Canãa discorreu. Um tempo de desafios a fim de que sejamos discipuladores de uma nova geração e não meros pais biológicos. Um tempo de propostas para que nos tornemos curados de nossas lepras comportamentais através da obediência inquestionável aos princípios da Palavra de Deus.Um tempo onde aprendemos que Os Estatutos e os Preceitos de Deus, ou seja, suas Prescrições, nos dão Sabedoria e Entendimento, nos fazendo acertar o caminho de volta. O lugar de onde nunca deveríamos ter saído.
Família, Família, amada e sofrida Família. Quem dera pudesses ser ouvida enquanto clamas: Dai-me filhos saudáveis que perpetuem meus valores. 
Creio que onde existe voz profética existe reconstrução de valores. Creio que onde existe quem não se curvou diante do modismo e modelo mundano da pós modernidade, há possibilidade de mudanças. Creio também que os tempos são difíceis, mas não foco meu labor sacerdotal na força das dificuldades, mas sim no poder das possibilidades, visto que tudo é possível ao que crê.
Creio que através desta postagem, surgirão profetas "encavernados" que resolverão sair da caverna da indiferença e verão que é preciso que se garanta na atitude do presente a edificação da família do futuro.
Creio que é possível a formação de famílias saudáveis e não de casamentos doentes que adoecem filhos. Creio no pedido de perdão, creio na liberação dele. Creio na força do diálogo, creio na oração feita pelo justo. Creio que meu objetivo através desta postagem será atingido. Levantar uma geração de inconformados com o atual modelo e que tornarão suas famílias num bem inegociável, resolvidos a não deixá-las por causa das circunstâncias.  Que ao menos pergunte pelas Veredas Antigas e qual é o bom caminho(Jr 6.16). Porque quem pergunta comprova interesse, mas desinteressados não modificam contextos. Desinteressados perpetuam o caos.
Creio na  Velha Bíblia que constrói Destinos Novos. E Você?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

DIZER E FALAR

Então [...]escreveu [...] todas as palavras que [...] o SENHOR havia revelado. Jr. 36.4
Passei um longo tempo sem escrever, em função de inúmeros motivos. Um deles era a sensação de não ter o que FALAR. Até que há algumas semanas atrás, o Senhor me deu uma palavra para compartilhar com a igreja, que muito me impactou. A diferença entre DIZER e FALAR. Com esta palavra aprendi que temos dois tipos de linguagem, a Falada que se expressa com a boca e que muitas vezes não trás consigo nenhuma edificação. E a linguagem Dita, que mesmo sem a participação da boca é capaz de mudar e construir contextos, porque é gerada no coração. Aprendemos durante esta série de mensagens que o silêncio interrompe O Falar, mas não pode vencer o Dizer. Asim sendo o Falar da boca, para ser saudável, depende de um coração sarado.Pois as vezes falamos muito mas não dizemos nada, visto que a linguagem Falada emite sons mas a linguagem Dita carrega consigo informações em suas expressões. Alguém que diz "eu te amo", mas não possui habilidade para comprovar o que falou com atitudes, Falou alguma coisa mas não Disse coisa alguma. Minhas palavras Falam,mas minhas atitudes Dizem, por isso o salmista disse:
" Bendize, ó minha alma, ao SENHOR, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome." Sl 103.1. Ele não disse Fale bem e sim Bendiga.
 Desse modo, resolvi escrever a fim de Dizer algo que construa a quem me tem dado a honra de ler o que escrevo, mesmo que não tenha muita coisa para Falar-lhes. A semelhança do profeta Jeremias, que sendo portador de uma palavra revelada, a escreveu a fim de dar diretrizes para o futuro através de princípios a serem obedecidos no presente.
Acredito que preciso Falar menos e Dizer mais, escrever mais. Acredito que minha pregação não precisa ser tão bem elaborada na Fala se for contundente e transformadora no Dizer. Acredito que meu êxito ministerial não consiste nos "tapinhas" nos ombros, após o sermão,  pela bela Fala, mas sim nas atitudes daqueles que ouviram o que Deus disse e não, meramente o que escutaram da Fala de um pregador eloquente. Espero ter Falado pouco e Dito alguma coisa.
"A minha palavra e a minha pregação não consistiram em linguagem persuasiva de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder." I CO 2.4
Eu creio e você?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

LÂMINA DE OURO NA CABEÇA E PÉS NO CHÃO

“Também farás uma lâmina de ouro puro, e nela gravarás como a gravura de um selo: SANTIDADE AO SENHOR.
...E estará sobre a testa de Arão”...  (Ex 28.36,37)

Inicio este artigo afirmando que creio piamente que todos aqueles que foram chamados por Deus para fazerem parte do seu Reino, são constituídos, por Ele, em seus sacerdotes, conforme nos diz as Escrituras (Ap 1.6; IIPe 2.9).Creio portanto que o sacerdócio da primeira Aliança era sombra da imagem real do sacerdócio da Nova Aliança, que agora vivemos. Isso, para mim significa que cada coisa do passado é uma sinalização para nossa postura no futuro. É baseado nesta visão que acredito estarmos vivendo uma “crise sacerdotal”. Uma crise onde muitos dos que se dizem partícipes do Reino ainda não adquiriram uma mentalidade sacerdotal.Lâmina de ouro na cabeça e pés no chão. Os desajustes familiares daqueles que se dizem do Reino que resulta na quebradura de relacionamentos(O sacerdote não poderia ser quebrado em nenhum membro Lv 21.17,19); paternidade descomprometida com o futuro de seus filhos (O sacerdócio era passado de pai para filho. Ex 29.29); a conivência e tolerância a tanto pecado dentro da igreja(o sacerdote não poderia ser manchado Lv 21.20)). Tudo isso me leva a enxergar uma crise na mentalidade de que somos sacerdotes. Vejo no meio eclesiástico uma inquietação por parte de alguns que  de modo ferrenho defendem que é preciso parar de pregar o Velho Testamento e começar a ensinar o Novo Testamento para o povo. Segundo estes, os que só pregam o Velho, estão judaizando a Igreja. Já os que só pregam o Velho Testamento, dizem que os pregadores exclusivamente neotestamentários, romanizaram a Igreja, pois aceitam tudo quanto é festa, desde junina à carnavalesca, mas que não se fale em shofar ou qualquer alusão à Israel, por mínima que seja. Para os pregadores veterotestamentários, prosperidade é bíblica. Já para alguns dos neotestamentários, é do diabo. Crise sacerdotal. Falta-nos, acredito, resgatar, trazer de volta a Lâmina de Ouro da cabeça e por de novo os pés no chão. Ao ser trajado para oficiar o serviço religioso, o sacerdote trazia na cabeça uma lâmina de ouro puro, mas seus pés permaneciam no chão, visto que o Senhor não autorizou nenhuma vestimenta que os cobrisse, nem se quer ordenou que fosse posto assoalho no Tabernáculo. Isso aponta para o fato de que podemos pensar com nobreza sem no entanto perder o contato com a realidade. Não creio que a prosperidade nos separe da humildade, não creio que para Deus exista diferença entre velho e novo mas sim que exista apenas uma palavra. A sua. Não creio que o novo anula o velho, mas sim que é a complementação dele. Creio que posso pregar o novo e conduzir meu ouvinte a observar o velho, creio que posso pregar o velho e conduzir meu ouvinte a enxergar Jesus no novo, apesar de estar nos dois.
Sinto, particularmente, a necessidade de ter uma mente nobre sem no entanto esquecer de onde vim e nem daqueles que de lá ainda não saíram. Temo quando vejo algumas pessoas se intitularem equilibrados como se por nosso próprio critério pudéssemos saber o que realmente significa equilíbrio.Não ouso me chamar de equilibrado mas ouso dizer que preciso de Lâmina de Ouro na cabeça e pés no chão, de ter uma mentalidade  sacerdotal para quando olhar para cima, me lembrar de ser nobre, e quando olhar para baixo, não me esquecer de ser gente. Eu creio assim e você? 
Graça e Paz!
Marcos Joaquim
  

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

A DÉCIMA TERCEIRA VOLTA




“E rodearam a cidade uma vez no segundo dia, e voltaram ao arraial. Assim fizeram por seis dias. No sétimo dia levantaram-se bem de madrugada, e da mesma maneira rodearam a cidade sete vezes; somente naquele dia rodearam-na sete vezes. Js 6.14,15.”

Foi debaixo desta palavra que iniciamos o ano de 2013 na Igreja Batista Shalom. Certos de que as tribulações deste tempo presente, não hão de se comparar com a glória que há de ser revelada em  nós(Rm 8.18). No décimo terceiro ano desta década cremos que será um tempo da liberação de Deus sobre seu povo, isto é, na vida de tantos quantos estiverem contextualizados com o coração do Eterno e ávidos para cumprirem sua vontade específica para este tempo. Creio haver para este tempo, uma convocação divina para irmos além do que temos ido a fim de deixarmos a imaturidade , onde apenas damos,todos os dias,voltas no mesmo lugar. Depois de sete dias, as muralhas de Jericó caíram por terra. Antes disso Israel estava apenas rodeando uma vez ao dia durante seis consecutivos dias. Durante este período a ordem é que caminhassem calados e que gritassem apenas no sétimo onde deveriam rodear sete vezes. Isso somado perfaz um total de treze voltas e não de sete como afirmam alguns. Assim sendo, foram sete dias com treze voltas no total. Na Décima Terceira volta de Israel, Jericó caiu Foi baseado nesta visão que ministrei a igreja ,imbuído da responsabilidade profético/sacerdotal que este será um ano de três grandes legados sobre nosso povo. Cremos que em 2013 Deus promoverá:

Acessibilidade à Lugares dantes Inconquistáveis.
Ao rodear por seis dias, Israel precisou de uma mentalidade crédula de que àquilo que consideramos impossível e inacessível, como foi o caso de Jericó , torna-se em barreira combalida pelo Decreto Divino(Lc 1.37). Deus não disse a Josué que entregaria e sim que já estava entregue(Js 6.2). Ele chama a existência àquilo que ainda não existe(Rm 4.17).
Completamos sete anos de existência como igreja no ano de 2012. Chegou a hora de liberarmos o “Grito”(v 16), grito que promoverá não apenas o rompimento do silêncio de quem até hoje caminhou na obediência da orientação sacerdotal, mas promoverá nos que viviam do outro lado da muralha, o entendimento de uma linguagem que dantes não entendiam, mas que agora entenderão pois a muralha da separação, da ignorância e da inacessibilidade, caiu por terra.
Creio que 2013 é o ano em que corações antes considerados inconquistáveis, nos enxergarão de uma forma diferente, a fim de que  vejam coisas jamais vistas. Os habitantes de Jericó só viram de perto os que estavam de fora, depois de estarem dentro. Que haja uma santa invasão no coração daqueles que até hoje ainda são prisioneiros de suas próprias muralhas.

Unidade de Propósitos
Precisamos neste ano, em nossa Décima Terceira Volta, de um batismo de Unidade, de entendermos que mais do que darmos voltas em torno de um mesmo propósito, é preciso que caminhemos juntos. Minha oração é que haja em nosso meio um nível de Unidade jamais experimentado, onde entendamos que ao nos reunirmos como igreja, o fazemos a fim de derrubarmos muralhas que se interpõem entre o adorador e Aquele que deve ser adorado, entre irmão e irmão. Ao fazermos isso, precisamos voltar para nossa tendas sem as palavras de murmuração assim como Israel fez por seis dias, obedecendo a “lei do silêncio”dada pelo Senhor.(v.10, 14). Depois de rodearem voltavam para o silêncio de suas tendas, onde provavelmente faziam juntos suas refeições assentados a mesa, onde o filho perguntava ao pai quando a muralha cairia, curiosidade peculiar em qualquer criança. Provavelmente o pai respondia que deveriam esperar a vontade de Deus pois a Décima Terceira Volta não estava completa. Resposta peculiar de um pai crente e com mentalidade de educador dos princípios divinos a seus filhos. Quem sabe a mulher ao ver seu esposo retornar do sexto dia de volta, ao invés de esbravejar, atitude peculiar de quem não tem unidade de propósito, diga ao seu marido que ele pode descansar pois o lar não é um lugar de desabafos, mas sim um ambiente de restauração.
É desse jeito que acredito numa igreja e numa família que caminha na Unidade de Propósitos que retorna para casa num domingo a noite mas não permite que a expectativa dele seja sepultada na segunda feira. Acredito na família que acredita no valor do culto doméstico, na célula familiar, na refeição feita com todos a mesma mesa sem discussões, brigas, mágoas e ressentimento. Acredito que este será um ano assim não somente por causa do crê, mas também porque acredito que sete anos de caminhada não serão desprezadas aos olhos Daquele que nos convocou para derrubarmos muralhas.

Preservação de Valores Inegociáveis
Após a Décima Terceira Volta, Jericó é vencida e derrubada, porém uma família inteira foi preservada. Não era, para Deus, a casa de uma prostituta, mas sim uma família que formaria a descendência do Messias(Mt1.5-16).
Família para Deus é de valor inegociável por isso não importou para o Senhor, que Raabe foi no passado, mas sim a atitude que tomou no presente para ser o que desejava no futuro. Assim sendo pergunto à você: O que você está disposto a fazer hoje para ser aquilo que deseja ser amanhã? Talvez você tenha sofrido algumas perdas no ano de 2012, mas em 2013, você tem a oportunidade de preservar o maior dos seus valores: Sua família.
Qualquer um em Israel consideraria Raabe perdida, mas havia uma ordem celestial acerca dela. “...somente a prostituta Raabe viverá, ela e todos os que com ela estiverem em casa”. (Js 6.17)

Não posso dimensionar qual o valor que você dá à sua família, nem qual a visão que têm acerca dela, mas posso afirmar que há uma ordem de preservação para ela, ainda que você não veja.Creio que a maneira como enxergamos as coisas nem sempre corresponde ao modo como Deus as enxerga. Feliz 2013. Feliz Décima Terceira Volta.
Você Crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

terça-feira, 7 de agosto de 2012

MISSÕES. RAZÃO DE SER DA IGREJA



Certa vez, ouvi de um pregador, numa conferência missionária que participava, que se o céu é melhor do que a terra, o que ainda estamos fazendo aqui? A resposta foi: Missões. Aquilo foi para mim algo revolucionário no meu pensar acerca do papel da Igreja. Depois de oito anos de evangelho, na época, vim compreender que missões não se faz com um departamento ou conselho missionário. Entendi que não se faz Missões quando simplesmente enviamos uma quantia de dinheiro para alguém que corajosamente está no campo, na linha de frente e decidiu viver em obediência ao chamado e infelizmente, depender das lembranças e generosidade esporádica de quem acha que o chamado missionário é somente para alguns. Mais ou menos como eu pensava há vinte e um anos atrás, até que entrei naquela conferência. Romanticamente, entendia, como havia sido ensinado, que Missões se faz indo, orando e contribuindo. Assim sendo pensava que alguns deveriam dar porque tinham, outros que não tinham ”pelo menos”oravam e os demais que foram chamados que fossem. Pobre pensamento. Entendo hoje que a Igreja foi chamada para ir orar e contribuir simultaneamente, ainda que o ide seja do outro lado da calçada. Ainda que a contribuição seja quantitativamente pequena, mas qualitativamente rica, a semelhança dos macedônios que em sua estrema pobreza, insistiram em fazer parte deste projeto(II Co 8.1-3).
Aprendi nestes poucos tempos de ministério pastoral, que o sucesso da igreja local, não está na quantidade de pessoas que fazem parte do seu rol de membros, que muita das vezes está repleta de uma grande multidão faminta do Pão que não perece e vazia de discípulos que a alimente(Mt 14.16). Compreendi que qualquer estratégia de crescimento local é válida se ela nos tornar em interceptadores de destinos, se ela nos leva a interceptar a trajetória das multidões a fim de que seus destinos sejam mudados. Não acredito numa igreja que apenas informa mas não transforma. O êxito de qualquer ensino é a aprendizagem e a confirmação da aprendizagem está no comportamento. Creio que uma igreja autêntica muda destinos e redesenha futuros através da pregação local e do envolvimento com o Reino além de suas próprias fronteiras. Creio que uma igreja autêntica é politicamente comprometida mas não está envolvida politicamente. Que usa seu púlpito, não para divulgar as eleições mas sim para equipar os eleitos e difundir suas obras. Esta é a razão de ser da Igreja.Missões.
Precisamos rebuscar este ardor e parar de tentar enganar a nós mesmos quando fazemos um painel, pomos neles algumas figuras e na melhor das hipóteses promovemos um culto mensal para levantarmos uma oferta. Precisamos, acredito, de um reavivamento missionário que influencie com a cultura do céu as distorções do reino deste mundo. Ainda que não o destrua, mas a semelhança de Jesus que não destruiu o império romano mas o atordoou com a cultura do Reino, possamos assim fazer. Pare a leitura desta postagem e ore a Deus que transforme tudo quanto você possui em um instrumento interceptador de destinos. . Creio que a autenticidade do meu evangelho não se expressa pelo volume das minhas conquistas mas se revela na minha capacidade em doar tudo quanto tenho e sou, a fim de me enriquecer a medida que me esvazio. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

FAZER MISSÕES É INTERCEPTAR TRAJETOS

LIVRA OS QUE ESTÃO DESTINADOS A MORTE PV 24.11

terça-feira, 31 de julho de 2012

ATITUDE. UM DESAFIO E UMA URGÊNCIA PARA A IGREJA


Este foi o tema do 46º Congresso de Avivamento da Convenção Batista Nacional do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Entre os dia 27 e 29 de Julho, estive na cidade de Itabirinha, que sediou o evento. Convidado pelo Pr Sidney Marcondes, presidente desta convenção, preguei em todas as noite do congresso em meio a uma multidão de congressistas que vieram de várias cidades vizinhas. Foi um tempo de conscientização para o fato de que mais do que conhecimento, precisamos de Atitude.

Vivemos num tempo onde o que não falta a igreja é conhecimento. Há bíblias de estudo para todos os gostos, seminários de capacitação em tudo quanto é lugar e livros para qualquer necessidade espiritual. Em síntese, a igreja está muito bem equipada. Falta-nos então a Atitude de transformarmos Conhecimento em Prática. Dias atrás preguei, na igreja que pastoreio, a Batista Shalom, sobre como termos nosso nome entre nobres e não entre a plebe, baseado em Pv 22.29. Meu objetivo nesta palavra foi o de despertar a igreja que chegou o tempo de resgatarmos o crédito da igreja no meio social onde vive. Que precisamos dar um basta a ideia de que a pior coisa do mundo é fazer negócios com crentes devido as práticas sujas daqueles que assim se consideram. Provoquei a igreja a crer que não existem crentes sem caráter mas sim gente sem caráter se dizendo crente. Nesta mensagem disse que todo aquele que se tornar perito em sua obra terá seu nome no meio dos nobres, como diz a Bíblia, mas que para nos tornarmos peritos, precisamos transformar conhecimento em Atitude.

Naquele congresso percorri o mesmo trajeto, provocando os congressistas a aceitarem o desafio de influenciarmos esta geração com atitudes e não com palavras sem frutos e sermões vazios que não convertem ninguém, muito menos, geram discípulos diligentes no fazer. No evento havia um número grande de pastores do norte de Minas Gerais, que também foram envolvidos nesta proposta. Foi um tempo muito especial para mim pois estive o tempo todo acompanhado por meu filho Matheus nesta viagem, que da mesma forma, foi desafiado a tomar atitudes ao invés de ser um mero ouvinte. Assim sendo, afirmo que retorno deste congresso munido de forte consciência de que viveremos tempos de um grande derramar de Deus, sobre a igreja brasileira a partir do momento que nossos discursos converterem-se em Atitudes. A partir do momento em que uma grande parte dos nossos púlpitos deixem de ser um palco de auto ajuda e se tornem em lugar de ajuda do alto. A partir do momento que prevalecer a voz profética que ensina que mas importante do que aquilo que ouvimos, é aquilo que fazemos com aquilo que ouvimos. Aliás, disse neste congresso que a Atitude verdadeiramente é uma Urgência para a igreja. Porém, mais do que isso, ela é uma Prioridade, pois tudo o que é Urgente é necessário que se faça logo, mas o que é Prioridade deve ser feito em primeiro lugar. Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

sábado, 21 de julho de 2012

BODAS DE PRATA

Dia 18 de Julho, Rani e eu completamos vinte e cinco anos de casados. Bodas de Prata. Lembro-me como se fosse hoje que ao recebermos os convites para o nosso casamento, separamos um e endereçamos ao primeiro convidado. Nele estava escrito: "Ao Senhor Todo Poderoso". Ainda o conservamos até hoje, entre os nossos documentos e papéis especiais. Ainda sem entendermos muito sobre atos proféticos, o fizemos na consciência que ao casarmos, não estávamos terminando uma etapa de namoro mas sim iniciando uma história que resultaria na construção de uma posteridade. Uma posteridade que hoje soma trinta e sete anos. Vinte anos do Lucas mais dezessete do Matheus. Nossas heranças. Filhos que não são meros resultados de uma consequência da vida de um casal, mas sim filhos planejados desejados e amados. Aproveito para dizer, depois de um quarto de século de casamento, que não escolheria outra pessoa no mundo para me casar que não fosse a Irani, minha Rani.
Ao separarmos aquele convite, expressamos a convicção de que tal história não seria possível sem que o principal convidado assumisse o papel de morador. Como convidado, o Senhor Todo Poderoso teria apenas o que déssemos a ele e, estaria no lugar em que o colocássemos. A semelhança de qualquer convidado comum. Mas como morador Ele assumiria o controle do ambiente a fim de deixá-lo a seu gosto. Confesso que isso ainda não é uma realidade total, mas que é um propósito a ser atingido. Pois acredito que aquele que em nós começou a boa obra é poderoso para completá-la.
Como tenho pregado assim tenho me esforçado para viver. Que mais importante do que convidar Jesus para fazer parte, é entregar a Ele o governo de tudo. Só assim a nossa arca não afunda nos dilúvios existenciais. Somente deste jeito nossa casa prevalece nas tempestades que descem, nos rios que sobem e nos ventos que lateralmente sopram.
Que Deus nos conceda mais vinte e cinco anos a fim de que eu possa então escrever sobre as bodas de ouro. Que Deus conceda a sua família os frutos de um casamento onde o Principal convidado se tornou Morador. Aliás, tenho uma boa notícia:
Ele ainda está aceitando convites. Ainda dá tempo. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O SÉTIMO ANO

No sétimo ano [...] se animou entrou em aliança[...] II Cr 23.1

Debaixo deste texto, a Igreja Batista Shalom em Rio das Ostras, passou dois dias memoráveis e alusivos ao seu sétimo ano de existência. Chegou o nosso Shabat e estamos cheios de expectativas pois sabemos que no ano sabático, Deus envia uma colheita de frutos espontâneos(Ex 25.1-7). Debaixo deste mover, festejamos nosso aniversário com muita adoração, festa e comida, como é peculiar do povo de Deus em qualquer comemoração de uma vitória ou com as promessas de boas novas(Ne 8.10-12).

Tivemos a honra de receber a ministração confrontadora da Palavra pelo meu irmão e grande amigo, Ap Paulo da Batista Canaãn do Gama(DF). Fomos exortados e desafiados a conquistarmos uma nova mentalidade como estratégia irrefutável de conquista. “Quando uma ideia pré existente é mais forte do que a nova, a vida não muda.”disse o apóstolo.

Presente de Deus foram estes dias que só vieram embasar uma semeadura de Palavra de sete anos mas que necessitava de alguém que viesse regá-la a fim de que rompesse os limites da terra e se elevasse ao nível celestial. Como resultado, tenho hoje uma igreja decidida a romper com os costumes de uma igreja convencional e de programas (Como nunca o foi) e se tornar a cada dia um referencial na formação de discípulos que alimentem as multidões que virão(Como tem sido). Nossos frutos espontâneos. Você crê?

À Deus toda Glória

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

MINHAS ATITUDES NO PRESENTE, SÃO SEMENTES QUE FRUTIFICARÃO NO FUTURO

quarta-feira, 20 de junho de 2012

NÃO FOI A ROUPA QUE ENCOLHEU. OS FILHOS QUE CRESCERAM DEMAIS

As vestes sagradas de Arão ficarão para seus filhos depois dele, para nelas serem ungidos e consagrados”. Ex 29.29

Sou totalmente convicto, de que somos chamados para sermos patriarcas em nossa história de vida, um iniciador de uma posteridade sacerdotal e que represente Deus na terra. Creio que a proposta do Evangelho para cada ser humano vai além de salvá-lo e levá-lo para o céu, mas também o capacita a iniciar uma história nova em cada uma de suas gerações. Acredito que meus filhos foram chamados para iniciarem uma posteridade saudável e debaixo de princípios espirituais divinos. Que aquilo que herdarem dos pais deverá ser transmitido aos seus filhos a fim de que através deles nossa história não seja repetida mas sim continuada e aperfeiçoada. Entendo que, como pais, somos modeladores do caráter e alfaiates da personalidade de nossos filhos, a fim de que possam usar as vestes sacerdotais que para eles passarmos. Há uma nudez em nossos dias que ultrapassa a exposição do corpo mas que revela os resultados da ausência de sacerdotes dentro lar. Nossa posteridade, nossos filhos, precisam de sacerdotes que transfiram para eles as roupas que vestiram, roupas que legitimaram sua identidade e autoridade. Quando um sacerdote morria, suas vestes deveriam ser passadas a seus filhos(Nm 20.28), numa espécie de: “Viva como eu vivi e faça como eu fiz”. Ao morrer Arão passa a seu filho, suas vestes mas não teve autoridade para orientá-lo a seguir seus passos, o que na verdade deverá ser um alerta para cada um de nós, pais sacerdotes que estão debaixo do dever de transferirem para seus filhos suas próprias vestes. Para isso deverá adequar seus filhos para que caibam na roupa e não adequar a roupa para que caibam neles. É exatamente isso que temos nestes tempos de pós modernidade. É comum ouvirmos numa família que as roupas das crianças encolheram, tornaram-se curtas. Na verdade, foram as crianças que cresceram demais, a medida da roupa permanece a mesma. Cresceram tanto que transformaram liberdade em libertinagem; dever de obedecer em direito de responder e por ai vai.

No texto quer nos serviu de base, há duas intenções de Deus ao transferirmos as vestes sacerdotais para os filhos: A Unção e a Consagração. O propósito de Deus é que a transferência da roupagem sacerdotal como símbolo de Autoridade e Identidade dê, à nossos filhos, uma capacidade sobrenatural para fazerem coisas específicas e que sobrepuje as limitações e mazelas de sua própria natureza, através da ação do Espírito Santo na vida deles. Isto é Unção. E ainda, que sejam total e exclusivamente propriedade daquele que os criou. Até o fim. Isso é Consagração.

Convoco você a ser um sacerdote transferidor de uma roupagem para esta geração nua de valores. Convoco você a uma ação de resgate do sacerdócio familiar. Creio que a nudez da Autoridade do nosso tempo é resultado da perda da Identidade que é conferida pelas vestes sacerdotais. A embriagues de Noé provocou sua nudez dentro da própria casa e a conseqüência disso é que este fato repercutiu fora dela (Gn 10.21,22). A nudez do nosso sacerdócio dentro de casa sempre acarretará resultados fora dela. Deus nos livre da embriagues da insensatez. Mas também creio que ainda dá tempo, que ainda há uma geração de filhos dentro e fora das nossas casas, dentro ou fora de nossas igrejas, que estão clamando por sacerdotes que queiram ungi-los e consagra-los.

Você crê?

Graça Paz

Marcos Joaquim