TRADUTOR

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Na primeira parte deste estudo, falamos da necessidade de Prepararmos o Lugar, para o resgate da Arca, para o retorno da Presença de Deus em nossos ajuntamentos. Aqui, vamos continuar nesta trajectória, a semelhança de Davi que após ter preparado o lugar para a Arca, lança mão do segundo princípio necessário para a Restauração da Presença e que faz parte da atitude de todo aquele que se voluntariou a se tornar um Promotor da Presença e não meramente um assistente de culto. Davi entendeu que somos capazes de oferecer a Deus um culto alegre, porém vazio de princípio (ICr13.8). Ele entendeu que é possível cultuarmos a Deus, indiferentes ao fato de que para Deus , mais importante do que aquilo que oferecemos, é como oferecemos, pois o interesse maior de Deus não é a oferta, mas sim o ofertante. Antes da morte de Uzá, em pleno culto animado, tanto o Pastor Davi, quanto a igreja que o acompanhava, importaram-se muito mais com a performance do que com o modo. Assim sendo, não importava o como e sim o que. A semelhança de nossos dias, onde o fazer tornou-se mais importante do que o ser, porque ignoramos que é a essência do ser que define a qualidade daquilo que fazemos. Ou seja, o que sou define o que faço, deste modo, se sou negligente, ignoro princípios, se sou indiferente, me importo com que você tem e não com quem você é. Por isso o Pastor Davi foi indiferente aos ombros levitas, já que possuía um carro novo. Afinal de contas, quem precisa de um músico consagrado se os instrumentos são de última geração? Porque exigir que eles se santifiquem, jejuem e cheguem, cedo, antes do culto começar, não para afinar os instrumentos, mas para Prepararem o Lugar em oração? Para que? Afinal de contas eles tocam tão bem! São tão habilidosos! Ah Pastor Davi! Esqueceu-se que Uzá e Aiô, apesar de serem filhos de sacerdote, filhos de Abinadabe, negligenciaram os vinte anos da presença da Arca em sua casa. Um pecou sendo irreverente tocando na Arca. O outro foi indiferente, por não se pronunciar pedindo ao rei que não os trocasse por carroças. Sem contar com a negligência do pai, que durante vinte anos não destilou na vida de seus dois filhos que mais importante do que sentir a presença de Deus é a maneira como nos relacionamos com ela. Ah como estamos vivendo coisas semelhantes em nossos dias, como vivemos em plenos dias de negligência sacerdotal e indiferença pastoral, onde não se percebe que Bíblia na mão não é o mesmo que a Palavra no coração, onde os pais, os"abinadabes" dos tempos modernos, não aproveitam a oportunidade que possuem para despertarem seus "Aiôs" e curá-los da indiferença. Para corrigirem seus "Uzás" a fim de livrá- los da morte por irreverência aos princípios( ISm 7.1,2;ICr 13.7) Tudo isso foi resultado da atitude de um povo que se acostumou a viver sem a Presença da Arca e assim sendo, enveredou-se por um estilo de vida e de culto diferente do aceitável por Deus, porque mais importante do que aquilo que oferecemos a Deus, é aquilo que Deus aceita. Com esta convicção o Pastor Davi observa o segundo princípio para que sejamos Promotores da Presença de Deus.
Copie o Modelo
Depois de Prepararmos o Lugar, precisamos entender que todo culto prestado a Deus precisa referendar-se num modelo. Isto significa que aquilo que a Deus ofertamos não pode ser resultado daquilo que entendemos ser o melhor ou mero resultado daquilo que pensamos ser o máximo de nossas possibilidades. Deus è quem tem o padrão de excelência. Davi deixou o modelo de Deus dado a Moisés, para estabelecer uma norma de conduta de acordo com o modelo filisteu de conduzir a Arca(Ex 25.9-14; ISm 6.8). Os filisteus carregaram a Arca em carros por não haver entre eles, levitas e onde não há pessoas devidamente separadas, as coisas, as carroças, assumem lugar de destaque. Temo que um dos maiores motivos de termos cultos tão distantes da Arca está na desobediência ao padrão de Deus,ao nosso estilo próprio e pessoal de ser. Acredito que nossa maneira particular de decidir o que vamos ofertar, levou a Arca embora. Muita gente não sabe, mas muito do comportamento moral e social que temos hoje, é resultado de modelos importados e copiados de fora e de muito tempo atrás. Assim sendo o que vestimos o que falamos e que abraçamos como estilo de vida está intimamente relacionado com uma norma padrão copiado de alguém. Fala-se muito, hoje em dia, de igrejas que estão "veterotestamentalizando" seus cultos, onde o shofar é tocado, festas judaicas resgatadas e deste jeito,essas igrejas, de acordo com os críticos, estão judaizando o cristianismo. No entanto muito destes críticos não se importam se suas ovelhas se trajam com as artistas de novela esbanjando sensualidade e nem se suas festas estao mais para Roma do que para Jerusalém; mais para "arraiá" junino do que para arraial do povo de Deus. Pois lá rola de tudo, desde qualquer tipo de música, até qualquer tipo de bebida. Uma espécie de igreja multicolorida, onde se faz um pouquinho de tudo para se agradar a todos. São da geração de Davi e Abinadabe antes da morte de Uzá em pleno culto. O importante é se alegrar, o resto não importa. Afinal de contas, que modelo de igreja é este? Alguém me ensina?
Abinadabe, não foi modelo para seus filhos, Davi não preservou o modelo mas a tempo o recuperou a fim de a Arca retorna-se. Promotores são assim, não são os atores principais mas trabalham a fim de que o evento aconteça e O Principal apareça. Creio num tempo de promotores da Presença de Deus, creio num tempo onde pais se tornarão modelos para seus filhos e estes digam ''quero ser como este homem''; Creio em uma igreja sedenta pela Arca, inconformada e que tenha em seu pastor, um modelo a ser copiado. Creio em uma igreja cuja a proposta de vida seja de tal forma excelente que esta sociedade carente de referenciais e cheia de modelos vazios, olhe para nós,a fim de que possam se levantar e andar(At 3.4).
Creio, por isso convoco você através desta postagem a se alistar neste exército de promotores da Presença de Deus e que seu modelo de vida seja de Jerusalém e não da Filistia, não de Roma não de Babilônia, não do mundo. Que esta geração de meninos e meninas que nunca viram a Arca, nunca sentiram e, muito menos, se relacionaram com a Presença de Deus, saiba que ela existe e que olhando para o nosso modelo de vida, não tenha nenhuma duvida disso. Em fim, creio numa geração de pastores e profetas, cujo o principal anelo ministerial, não seja o aumento quantitativo de seu rebanho e consequentemente de seus bens, mas sim de um ardente desejo de serem uma representação expressa de Jesus na terra, através do modelo de sua conduta(IJo 2.6). Creio que preciso também ser um desses.
Eu creio e você?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

Um comentário:

Loren Diniz disse...

Eu preciso ser um desses!!