TRADUTOR

terça-feira, 31 de julho de 2012

ATITUDE. UM DESAFIO E UMA URGÊNCIA PARA A IGREJA


Este foi o tema do 46º Congresso de Avivamento da Convenção Batista Nacional do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Entre os dia 27 e 29 de Julho, estive na cidade de Itabirinha, que sediou o evento. Convidado pelo Pr Sidney Marcondes, presidente desta convenção, preguei em todas as noite do congresso em meio a uma multidão de congressistas que vieram de várias cidades vizinhas. Foi um tempo de conscientização para o fato de que mais do que conhecimento, precisamos de Atitude.

Vivemos num tempo onde o que não falta a igreja é conhecimento. Há bíblias de estudo para todos os gostos, seminários de capacitação em tudo quanto é lugar e livros para qualquer necessidade espiritual. Em síntese, a igreja está muito bem equipada. Falta-nos então a Atitude de transformarmos Conhecimento em Prática. Dias atrás preguei, na igreja que pastoreio, a Batista Shalom, sobre como termos nosso nome entre nobres e não entre a plebe, baseado em Pv 22.29. Meu objetivo nesta palavra foi o de despertar a igreja que chegou o tempo de resgatarmos o crédito da igreja no meio social onde vive. Que precisamos dar um basta a ideia de que a pior coisa do mundo é fazer negócios com crentes devido as práticas sujas daqueles que assim se consideram. Provoquei a igreja a crer que não existem crentes sem caráter mas sim gente sem caráter se dizendo crente. Nesta mensagem disse que todo aquele que se tornar perito em sua obra terá seu nome no meio dos nobres, como diz a Bíblia, mas que para nos tornarmos peritos, precisamos transformar conhecimento em Atitude.

Naquele congresso percorri o mesmo trajeto, provocando os congressistas a aceitarem o desafio de influenciarmos esta geração com atitudes e não com palavras sem frutos e sermões vazios que não convertem ninguém, muito menos, geram discípulos diligentes no fazer. No evento havia um número grande de pastores do norte de Minas Gerais, que também foram envolvidos nesta proposta. Foi um tempo muito especial para mim pois estive o tempo todo acompanhado por meu filho Matheus nesta viagem, que da mesma forma, foi desafiado a tomar atitudes ao invés de ser um mero ouvinte. Assim sendo, afirmo que retorno deste congresso munido de forte consciência de que viveremos tempos de um grande derramar de Deus, sobre a igreja brasileira a partir do momento que nossos discursos converterem-se em Atitudes. A partir do momento em que uma grande parte dos nossos púlpitos deixem de ser um palco de auto ajuda e se tornem em lugar de ajuda do alto. A partir do momento que prevalecer a voz profética que ensina que mas importante do que aquilo que ouvimos, é aquilo que fazemos com aquilo que ouvimos. Aliás, disse neste congresso que a Atitude verdadeiramente é uma Urgência para a igreja. Porém, mais do que isso, ela é uma Prioridade, pois tudo o que é Urgente é necessário que se faça logo, mas o que é Prioridade deve ser feito em primeiro lugar. Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

sábado, 21 de julho de 2012

BODAS DE PRATA

Dia 18 de Julho, Rani e eu completamos vinte e cinco anos de casados. Bodas de Prata. Lembro-me como se fosse hoje que ao recebermos os convites para o nosso casamento, separamos um e endereçamos ao primeiro convidado. Nele estava escrito: "Ao Senhor Todo Poderoso". Ainda o conservamos até hoje, entre os nossos documentos e papéis especiais. Ainda sem entendermos muito sobre atos proféticos, o fizemos na consciência que ao casarmos, não estávamos terminando uma etapa de namoro mas sim iniciando uma história que resultaria na construção de uma posteridade. Uma posteridade que hoje soma trinta e sete anos. Vinte anos do Lucas mais dezessete do Matheus. Nossas heranças. Filhos que não são meros resultados de uma consequência da vida de um casal, mas sim filhos planejados desejados e amados. Aproveito para dizer, depois de um quarto de século de casamento, que não escolheria outra pessoa no mundo para me casar que não fosse a Irani, minha Rani.
Ao separarmos aquele convite, expressamos a convicção de que tal história não seria possível sem que o principal convidado assumisse o papel de morador. Como convidado, o Senhor Todo Poderoso teria apenas o que déssemos a ele e, estaria no lugar em que o colocássemos. A semelhança de qualquer convidado comum. Mas como morador Ele assumiria o controle do ambiente a fim de deixá-lo a seu gosto. Confesso que isso ainda não é uma realidade total, mas que é um propósito a ser atingido. Pois acredito que aquele que em nós começou a boa obra é poderoso para completá-la.
Como tenho pregado assim tenho me esforçado para viver. Que mais importante do que convidar Jesus para fazer parte, é entregar a Ele o governo de tudo. Só assim a nossa arca não afunda nos dilúvios existenciais. Somente deste jeito nossa casa prevalece nas tempestades que descem, nos rios que sobem e nos ventos que lateralmente sopram.
Que Deus nos conceda mais vinte e cinco anos a fim de que eu possa então escrever sobre as bodas de ouro. Que Deus conceda a sua família os frutos de um casamento onde o Principal convidado se tornou Morador. Aliás, tenho uma boa notícia:
Ele ainda está aceitando convites. Ainda dá tempo. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim