Este foi o tema do 46º Congresso de Avivamento da Convenção Batista Nacional do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Entre os dia 27 e 29 de Julho, estive na cidade de Itabirinha, que sediou o evento. Convidado pelo Pr Sidney Marcondes, presidente desta convenção, preguei em todas as noite do congresso em meio a uma multidão de congressistas que vieram de várias cidades vizinhas. Foi um tempo de conscientização para o fato de que mais do que conhecimento, precisamos de Atitude.
Vivemos num tempo onde o que não falta a igreja é conhecimento. Há bíblias de estudo para todos os gostos, seminários de capacitação em tudo quanto é lugar e livros para qualquer necessidade espiritual. Em síntese, a igreja está muito bem equipada. Falta-nos então a Atitude de transformarmos Conhecimento em Prática. Dias atrás preguei, na igreja que pastoreio, a Batista Shalom, sobre como termos nosso nome entre nobres e não entre a plebe, baseado em Pv 22.29. Meu objetivo nesta palavra foi o de despertar a igreja que chegou o tempo de resgatarmos o crédito da igreja no meio social onde vive. Que precisamos dar um basta a ideia de que a pior coisa do mundo é fazer negócios com crentes devido as práticas sujas daqueles que assim se consideram. Provoquei a igreja a crer que não existem crentes sem caráter mas sim gente sem caráter se dizendo crente. Nesta mensagem disse que todo aquele que se tornar perito em sua obra terá seu nome no meio dos nobres, como diz a Bíblia, mas que para nos tornarmos peritos, precisamos transformar conhecimento em Atitude.
Naquele congresso percorri o mesmo trajeto, provocando os congressistas a aceitarem o desafio de influenciarmos esta geração com atitudes e não com palavras sem frutos e sermões vazios que não convertem ninguém, muito menos, geram discípulos diligentes no fazer. No evento havia um número grande de pastores do norte de Minas Gerais, que também foram envolvidos nesta proposta. Foi um tempo muito especial para mim pois estive o tempo todo acompanhado por meu filho Matheus nesta viagem, que da mesma forma, foi desafiado a tomar atitudes ao invés de ser um mero ouvinte. Assim sendo, afirmo que retorno deste congresso munido de forte consciência de que viveremos tempos de um grande derramar de Deus, sobre a igreja brasileira a partir do momento que nossos discursos converterem-se em Atitudes. A partir do momento em que uma grande parte dos nossos púlpitos deixem de ser um palco de auto ajuda e se tornem em lugar de ajuda do alto. A partir do momento que prevalecer a voz profética que ensina que mas importante do que aquilo que ouvimos, é aquilo que fazemos com aquilo que ouvimos. Aliás, disse neste congresso que a Atitude verdadeiramente é uma Urgência para a igreja. Porém, mais do que isso, ela é uma Prioridade, pois tudo o que é Urgente é necessário que se faça logo, mas o que é Prioridade deve ser feito em primeiro lugar. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim
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