TRADUTOR

sábado, 21 de julho de 2012

BODAS DE PRATA

Dia 18 de Julho, Rani e eu completamos vinte e cinco anos de casados. Bodas de Prata. Lembro-me como se fosse hoje que ao recebermos os convites para o nosso casamento, separamos um e endereçamos ao primeiro convidado. Nele estava escrito: "Ao Senhor Todo Poderoso". Ainda o conservamos até hoje, entre os nossos documentos e papéis especiais. Ainda sem entendermos muito sobre atos proféticos, o fizemos na consciência que ao casarmos, não estávamos terminando uma etapa de namoro mas sim iniciando uma história que resultaria na construção de uma posteridade. Uma posteridade que hoje soma trinta e sete anos. Vinte anos do Lucas mais dezessete do Matheus. Nossas heranças. Filhos que não são meros resultados de uma consequência da vida de um casal, mas sim filhos planejados desejados e amados. Aproveito para dizer, depois de um quarto de século de casamento, que não escolheria outra pessoa no mundo para me casar que não fosse a Irani, minha Rani.
Ao separarmos aquele convite, expressamos a convicção de que tal história não seria possível sem que o principal convidado assumisse o papel de morador. Como convidado, o Senhor Todo Poderoso teria apenas o que déssemos a ele e, estaria no lugar em que o colocássemos. A semelhança de qualquer convidado comum. Mas como morador Ele assumiria o controle do ambiente a fim de deixá-lo a seu gosto. Confesso que isso ainda não é uma realidade total, mas que é um propósito a ser atingido. Pois acredito que aquele que em nós começou a boa obra é poderoso para completá-la.
Como tenho pregado assim tenho me esforçado para viver. Que mais importante do que convidar Jesus para fazer parte, é entregar a Ele o governo de tudo. Só assim a nossa arca não afunda nos dilúvios existenciais. Somente deste jeito nossa casa prevalece nas tempestades que descem, nos rios que sobem e nos ventos que lateralmente sopram.
Que Deus nos conceda mais vinte e cinco anos a fim de que eu possa então escrever sobre as bodas de ouro. Que Deus conceda a sua família os frutos de um casamento onde o Principal convidado se tornou Morador. Aliás, tenho uma boa notícia:
Ele ainda está aceitando convites. Ainda dá tempo. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

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