TRADUTOR

terça-feira, 7 de agosto de 2012

MISSÕES. RAZÃO DE SER DA IGREJA



Certa vez, ouvi de um pregador, numa conferência missionária que participava, que se o céu é melhor do que a terra, o que ainda estamos fazendo aqui? A resposta foi: Missões. Aquilo foi para mim algo revolucionário no meu pensar acerca do papel da Igreja. Depois de oito anos de evangelho, na época, vim compreender que missões não se faz com um departamento ou conselho missionário. Entendi que não se faz Missões quando simplesmente enviamos uma quantia de dinheiro para alguém que corajosamente está no campo, na linha de frente e decidiu viver em obediência ao chamado e infelizmente, depender das lembranças e generosidade esporádica de quem acha que o chamado missionário é somente para alguns. Mais ou menos como eu pensava há vinte e um anos atrás, até que entrei naquela conferência. Romanticamente, entendia, como havia sido ensinado, que Missões se faz indo, orando e contribuindo. Assim sendo pensava que alguns deveriam dar porque tinham, outros que não tinham ”pelo menos”oravam e os demais que foram chamados que fossem. Pobre pensamento. Entendo hoje que a Igreja foi chamada para ir orar e contribuir simultaneamente, ainda que o ide seja do outro lado da calçada. Ainda que a contribuição seja quantitativamente pequena, mas qualitativamente rica, a semelhança dos macedônios que em sua estrema pobreza, insistiram em fazer parte deste projeto(II Co 8.1-3).
Aprendi nestes poucos tempos de ministério pastoral, que o sucesso da igreja local, não está na quantidade de pessoas que fazem parte do seu rol de membros, que muita das vezes está repleta de uma grande multidão faminta do Pão que não perece e vazia de discípulos que a alimente(Mt 14.16). Compreendi que qualquer estratégia de crescimento local é válida se ela nos tornar em interceptadores de destinos, se ela nos leva a interceptar a trajetória das multidões a fim de que seus destinos sejam mudados. Não acredito numa igreja que apenas informa mas não transforma. O êxito de qualquer ensino é a aprendizagem e a confirmação da aprendizagem está no comportamento. Creio que uma igreja autêntica muda destinos e redesenha futuros através da pregação local e do envolvimento com o Reino além de suas próprias fronteiras. Creio que uma igreja autêntica é politicamente comprometida mas não está envolvida politicamente. Que usa seu púlpito, não para divulgar as eleições mas sim para equipar os eleitos e difundir suas obras. Esta é a razão de ser da Igreja.Missões.
Precisamos rebuscar este ardor e parar de tentar enganar a nós mesmos quando fazemos um painel, pomos neles algumas figuras e na melhor das hipóteses promovemos um culto mensal para levantarmos uma oferta. Precisamos, acredito, de um reavivamento missionário que influencie com a cultura do céu as distorções do reino deste mundo. Ainda que não o destrua, mas a semelhança de Jesus que não destruiu o império romano mas o atordoou com a cultura do Reino, possamos assim fazer. Pare a leitura desta postagem e ore a Deus que transforme tudo quanto você possui em um instrumento interceptador de destinos. . Creio que a autenticidade do meu evangelho não se expressa pelo volume das minhas conquistas mas se revela na minha capacidade em doar tudo quanto tenho e sou, a fim de me enriquecer a medida que me esvazio. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

2 comentários:

Rosi disse...

Com certeza esta mensagem é muito linda!

Shalom Rosi

Rosi disse...

Com certeza esta mensagem é muito linda!

Shalom Rosi