TRADUTOR
terça-feira, 27 de setembro de 2011
“Dos gaditas se passaram para Davi, ao lugar forte no deserto, homens valentes adestrados para a guerra, que sabiam manejar escudo e lança; seus rostos eram como rostos de leões, e eles eram tão ligeiros como corças sobre os montes”. I Cr 12.8
Neste último domingo,a Igreja Batista Shalom em Rio das Ostras,foi mais uma vez despertada e desafiada a alcançar novos níveis de relacionamento com Deus e a qualificar seu modo de vida. E no tocante a esta última questão, o texto acima transcrito, nos serviu de base para tudo o que foi dito, naquela noite inesquecível. Aprendemos que tudo o que se refere ao Reino de Davi, no Antigo Testamento, está direto ou indiretamente ligado ao Reino de Jesus, que se manifestou no Novo Testamento e que se estende até nossos dias( Mt 4.17). Assim sendo, entendemos que todas as pessoas que a Davi se ajuntaram a fim de que seu reino fosse estabelecido, eram representações proféticas daqueles que posteriormente fariam parte do Reino de Cristo. Você é um desses? Perceba que todas aquelas pessoas que se ajuntavam a Davi traziam consigo uma característica que lhes dava destaque e em I Cr 12. 8, destaca-se a dos gaditas, homens cujo o aspecto dos rostos, era semelhante ao de leões.
Este foi o maior objetivo daquela noite, a de gerar na igreja uma “agressividade leonina” onde cada ouvinte viesse a se tornar um leão na captura de tudo aquilo que tem sido alvo das hienas da corrupção, da imoralidade, da prostituição e de toda sorte ataques e afrontas contra o nossos ninhos, nossos lares. Minha expectativa repousa na esperança em que Deus levantará nestes últimos dias, verdadeiros Leões que através de seu rugido, representado por sua voz, seu clamor e seu inconformismo, se despertem e se levantem no meio de uma geração de “gatos adormecidos” a fim de se posicionem segundo os três princípios da mensagem daquela noite.
Leões estabelecem Territórios
Nossa famílias, nossos filhos, nossas esposas, estão carentes de leões dentro de casa. Qualquer predador sabe que o maior perigo está do lado dele ao entrar no território do leão. Em nosso tempo, somos nós quem temos corrido risco de sobrevivência familiar, pois nossos lares estão sendo invadidos pelos predadores sociais, que por sua vez devoram a comunhão, o diálogo e o verdadeiro conceito de família. Até no chamado meio evangélico, já há quem questione a legitimidade do casamento como instituição divina e sua real necessidade. Os predadores invadiram de tal modo que até em debates de rádio é possível assistirmos conceitos filosóficos acerca da família que denunciam a urgente necessidade de rugirmos diante desta invasão conceitual humanista. Reflita nisto e estabeleça sua casa como território do leão, ruja, lute proteja sua família. Seja um gadita do Rei.
Leões são respeitados pela Atitude
O segundo princípio desta pregação foi para despertar a igreja, e agora você que está lendo esta postagem, que leões são líderes por natureza e a primeira e maior prerrogativa de um líder está em sua capacidade em tomar decisões em momentos estratégicos. Sim, nossas famílias precisam de líderes com aspecto de leão. Maridos que liderem sua casa, mulheres que governem seus filhos e filhos cuja as Atitudes sejam reflexos das Atitudes copiadas de um lar de respeito. Os leões impõem respeito só pela presença, a postura que assumem, seu olhar e seu rugido são percebidos por todos como Atitudes de respeito. O desrespeito de maridos por suas esposas, a desvalorização das esposas por seus esposos e a desobediência dos filhos aos pais, nada mais são do que o resultado da ação dos predadores da selva da vida. A presença de um pai já não exige da parte de ninguém uma atitude de respeito, assim sendo, xingar um palavrão perto de uma pessoa mais velha ou ignorar sua presença que permanece de pé enquanto o mais novo está sentado, é uma coisas absolutamente comum dentro da selva da nossa existência.
Mas minha ótica é profética e minha esperança é respaldada pela Palavra. Creio em avivamento, creio numa geração de leões despertados que acreditam que ainda é possível ver gente que não queiram xingar porque estamos presentes, que não queiram contar piadas obscenas porque os leões estão presentes e é preciso respeitar seu território. Creio numa geração de filhos que pedem a benção aos pais, ao saírem e ao entrarem, porque os leões estão presente (Fp 2.15). Medite nisto e restaure marido, sua figura de respeito dentro de casa, através do você fala, restaure o respeito devido, a sua esposa, tal qual leoa do lar que deve ser respeitada por seus filhotes.Trabalhe a mentalidade de seus filhos para que se comportem nesta geração como filhos de leão e portanto,temidos pelas hienas e não vistos como possibilidades de serem devorados por elas.
Leões Influenciam seu habitat Natural
O terceiro e último princípio naquela noite foi uma exortação a sermos a geração da virada. O tempo que temos vivido é o tempo da inversão de valores. Toda mudança comportamental é resultado de influência e neste processo, vence o mais influente. Basta olhar para o modelo de família que temos hoje e facilmente se entende o que estou querendo dizer. Pergunte-se: A família está influenciando a sociedade ou a sociedade é que está influenciando a família? É fácil a resposta. Em certa igreja onde estava ministrando um seminário de Cura Interior,o pastor local me confidenciou que uma de suas ovelhas, adolescente, engravidou após ter copiado a atitude de uma adolescente de uma novela que decidiu que ter relações com seu namorado. Influenciada por este personagem, a jovem seguiu a mesma vereda, só que na vida real, o resultado foi mais uma mãe precoce de um filho sem pai definido.
Pais leões influenciam pelo rugido e alteram o ambiente pela presença. Eles não deixam sua casa a mercê das hienas televisivas, nem de qualquer predador que furtivamente se escondem por detrás das moitas densas da internet, devorando a mente de nossos filhos.
A segunda maior prioridade de um líder é a Influência, portanto considere, isso e decida quem influenciará seu habitat natural, mas primeiro decida que ele será influenciado por você. Decida ser gadita, decida ser leão, defina seu habitat natural,através das Demarcações de novos territórios, da Atitude de Respeito e da Influência do Ambiente. Este, por sua vez, poderá tornar-se em um Habitat Sobrenatural, ou seja, um ambiente que sobrepuje as mazelas da nossa própria natureza e seja conforme a natureza do Leão da Tribo de Judá (Ap 5.5). Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
“Quando Isaque já estava velho, e se lhe enfraqueciam os olhos, de maneira que não podia ver..” Gn 27.1
Esta ministração fala de quatro aspectos sócio/espirituais que invadem a família, quando a alma de seus componentes envelhece. São eles: A Perda da Visão de Valores, a Destruição da Expectativa de Futuro, Desejos Egoistas e o Agir perto do fim. O envelhecimento do patriarca Isaque envolve esses quatro aspectos que por sua vez apontam muito mais para uma disfunção comportamental do que um simples envelhecimento cronológico. Creio que a pergunta mais importante que precisamos fazer no decurso dos tempos, a medida com que os anos passam, é: no que estamos nos tornando? Com o passar dos anos, no que tem se tornado seu casamento? No que sua família tem se tornado? E quanto aos seus filhos, sua posteridade, no que tem se tornado? Ao envelhecer, Isaque Perde a Visão de Valores, pois não foi capaz de reconhecer o próprio filho. Percebeu sua voz de Jacó, mas não discerniu seu coração enganador.Quando envelhecemos na alma somos capazes de ouvirmos a voz da palavra mas somos incapazes de compreendermos a linguagem do coração. Reflita nisso.
Isaque revela o segundo fator quando mostra que sua expectativa de futuro estava destruída, dizendo:“...Eis que agora estou velho, e não sei o dia da minha morte; toma, pois, as tuas armas, a tua aljava e o teu arco; e sai ao campo, e apanha para mim alguma caça;”e faze-me um guisado saboroso, como eu gosto, e traze-mo, para que eu coma; a fim de que a minha alma te abençoe, antes que morra.” Não havia em Isaque um projeto de futuro mas sim a expressão de um desejo transitório do presente.Famílias sem futuros não possuem projetos no presente. Pense nisso.
O terceiro fator, ou os Desejos Egoísta revela-se na expressão: “faze-me um guisado saboroso, como eu gosto”. Família envelhecidas na alma são assim, estão ocupadas com interesses pessoais e “ai” daqueles que não fizerem as coisas do jeito que gostamos. Você já se aborreceu esta semana por que não fizeram seu guisado do jeito que você gosta? A satisfação dos nossos desejos egoístas pode ser o sepultamento da alegria dos outros. Anote isso.
O quarto e último fator é que quando envelhecemos na alma a deixamos para agir quando o fim está próximo. Isaque revela isto quando diz:” a fim de que a minha alma te abençoe, antes que morra.” Quantas vezes, dentro de casa deixamos para resolver as coisas ou sentarmos para uma conversa, somente depois que as feridas há muito se tornaram hóspedes da nossa alma. E quando vieram para ela trouxeram consigo toda uma bagagem de incontinência, intolerância e impaciência que inviabilizam qualquer diálogo familiar. Não deixe para agir perto do fim, chegue antes da morte, não deixe para ser uma benção apenas no fim de sua história. Considere isso.
Certa vez, numa conferência para família que fazia no sul da Bahia, uma irmã confidenciou-me que depois de tantos anos de evangelho descobriu que não tinha percebido tantas mazelas na família de Isaque. A confidência desta irmão, na verdade, é uma prova que as guerras mais silenciosas que travamos, estão dentro de casa, onde ninguém vê, ninguém percebe, a não ser aqueles que vivem dentro dela. Há neste exato momento muitas famílias que estão envelhecendo e casamentos que estão se deteriorando com o passar do tempo e a semelhança da família de Isaque estão gradativamente tornando-se cegas quanto aos valores, destruídas na expectativa de futuro, cheias de desejos pessoais e egoístas e deixando para agir dentro de seu próprio tempo e não de acordo com um despertamento de Deus. Me permita ousar e sendo assim crer que esta postagem é um despertamento divino para que sua casa não envelheça e seu casamento não se curve pelo peso do tempo e a força das circunstâncias adversas. Mas pelo contrário, que a sua casa seja rejuvenescida e não envelhecida e partidária como a casa do velho Isaque. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim
sábado, 3 de setembro de 2011
“Olhai para ele, e sede iluminados; e os vossos rostos jamais serão confundidos.” Sl 34.5
O comportamento dos meus dois filhos, Lucas e Matheus, são grandes referenciais e sinalizações de como me relaciono com Deus, na condição de filho. Seus dilemas, seus conflitos, seus desafios, me revelam muito do meu comportamento com relação a Deus. Creio que uma das grandes razões pelas quais Deus decidiu que eles seriam meus filhos, foi a de me mostrar como me comporto diante de meus desafios, conflitos e dilemas . É interessante como me encontro no comportamento deles e recebo do Pai, lições que me habilitam a cumprir sua vontade.Numa certa manhã em que a minha família estava envolvida na costumeira tarefa caseira para pôr a casa em ordem, Rani, minha esposa, cuidava de uma parte, Lucas, meu primogênito, de outra e coube a mim e ao Matheus,meu filho caçula, a organização do quintal. Matheus estava contrariado com a tarefa que havia sido designada a ele, pois enquanto varria, seu trabalho era interrompido bruscamente pelo vento que espalhava todas as folhas já varrida. Irritado, esbravejou dizendo que sua tarefa seria impossível de ser concluída devido a força do vento, devido a força da circunstância. Percebi que quando ele mudava de um lugar para o outro, era preciso retornar de onde saiu para começar tudo outra vez. “Oh pai”, dizia ele, “Vou parar”. ”Termine seu serviço”. Dizia eu. Como pai, jamais daria aos meus filhos metas que fossem inatingíveis ou desafios inconquistáveis. Sendo assim, cada desafio ou ordem que a eles dou, são exatamente do tamanho de sua capacidade. Então, em vez de insistir que me obedecesse, fiz com que Matheus parasse o que estava fazendo e olhasse para mim. Comecei a mostrar a ele que sua tarefa era possível de ser executada se tão somente observasse o pai enquanto o ensinava. Mostrei a ele que as folhas ao vento não eram páreo para sua capacidade e que sua atitude dali em diante deveriam ser de acordo com a visão dada pelo pai. Ah! como aprendi com Deus naquela manhã de fortes ventos. Aprendi que ao invés de reclamar dos ventos que espalham meus propósitos, devo mudar o foco de minha visão e saber que o que fez Pedro afundar, não foi a força dos ventos, mas sim o fato de ter atentado nele(Mt 14.30). Aprendi, enquanto ensinava, que quando digo para o Pai: “Vou parar”, Ele me diz: ”. ”Termine seu serviço, mas antes, olhe para mim e aprenda como se faz”. Aprendi que se o machado estiver cego e não se lhe afiar o ferro, é preciso redobrar a força mas que a sabedoria que vêm do Pai, resolve tudo com bom êxito(Ec 10.10)Aprendi que todo desafio do Pai é do tamanho da capacidade do filho e que enquanto fico reclamando dos ventos contrários, sou obrigado a voltar para fazer as mesmas coisas que já fiz. Assim sendo, decidi que não serei paralisado pelo vento embora não possa detê-lo. Decidi que enquanto olhar para o Pai, jamais serei confundido. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim