TRADUTOR

sábado, 3 de setembro de 2011

“Olhai para ele, e sede iluminados; e os vossos rostos jamais serão confundidos.” Sl 34.5

O comportamento dos meus dois filhos, Lucas e Matheus, são grandes referenciais e sinalizações de como me relaciono com Deus, na condição de filho. Seus dilemas, seus conflitos, seus desafios, me revelam muito do meu comportamento com relação a Deus. Creio que uma das grandes razões pelas quais Deus decidiu que eles seriam meus filhos, foi a de me mostrar como me comporto diante de meus desafios, conflitos e dilemas . É interessante como me encontro no comportamento deles e recebo do Pai, lições que me habilitam a cumprir sua vontade.Numa certa manhã em que a minha família estava envolvida na costumeira tarefa caseira para pôr a casa em ordem, Rani, minha esposa, cuidava de uma parte, Lucas, meu primogênito, de outra e coube a mim e ao Matheus,meu filho caçula, a organização do quintal. Matheus estava contrariado com a tarefa que havia sido designada a ele, pois enquanto varria, seu trabalho era interrompido bruscamente pelo vento que espalhava todas as folhas já varrida. Irritado, esbravejou dizendo que sua tarefa seria impossível de ser concluída devido a força do vento, devido a força da circunstância. Percebi que quando ele mudava de um lugar para o outro, era preciso retornar de onde saiu para começar tudo outra vez. Oh pai”, dizia ele, Vou parar”. ”Termine seu serviço”. Dizia eu. Como pai, jamais daria aos meus filhos metas que fossem inatingíveis ou desafios inconquistáveis. Sendo assim, cada desafio ou ordem que a eles dou, são exatamente do tamanho de sua capacidade. Então, em vez de insistir que me obedecesse, fiz com que Matheus parasse o que estava fazendo e olhasse para mim. Comecei a mostrar a ele que sua tarefa era possível de ser executada se tão somente observasse o pai enquanto o ensinava. Mostrei a ele que as folhas ao vento não eram páreo para sua capacidade e que sua atitude dali em diante deveriam ser de acordo com a visão dada pelo pai. Ah! como aprendi com Deus naquela manhã de fortes ventos. Aprendi que ao invés de reclamar dos ventos que espalham meus propósitos, devo mudar o foco de minha visão e saber que o que fez Pedro afundar, não foi a força dos ventos, mas sim o fato de ter atentado nele(Mt 14.30). Aprendi, enquanto ensinava, que quando digo para o Pai: “Vou parar”, Ele me diz: ”. Termine seu serviço, mas antes, olhe para mim e aprenda como se faz. Aprendi que se o machado estiver cego e não se lhe afiar o ferro, é preciso redobrar a força mas que a sabedoria que vêm do Pai, resolve tudo com bom êxito(Ec 10.10)Aprendi que todo desafio do Pai é do tamanho da capacidade do filho e que enquanto fico reclamando dos ventos contrários, sou obrigado a voltar para fazer as mesmas coisas que já fiz. Assim sendo, decidi que não serei paralisado pelo vento embora não possa detê-lo. Decidi que enquanto olhar para o Pai, jamais serei confundido. Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

2 comentários:

claudio dutra disse...

Isso é muito legal e vale ressaltar, que isso fica mais claro quando nos tornamos "PAIS" e lembramos que somos filhos, pra sempre filhos!
Claudio Dutra.

Pr. Reinaldo Thomé disse...

Creio que preciso continuar meu serviço, espero que Deus ainda tenha paciencia de me ensinar!!!
Pr. Marcos, continue essa boa obra que Deus lhe confiou.
Valeu!!!
Pr. Reinaldo Thomé