TRADUTOR

domingo, 30 de outubro de 2011

A GERAÇÃO DE ELIAS

E Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; mas se Baal, segui-o. O povo, porém, não lhe respondeu nada”.IRs 18.21

Que o fim dos tempos é chegado, não se pode duvidar, os sinais da apostasia e o aumento da iniqüidade conforme preconiza a Bíblia é um fato notório que está se cumprindo bem em nossos dias. O que me chama a atenção, no entanto, é como os dias que estamos vivendo se assemelham aos dias de Elias, o profeta “perturbador” de Israel. A frieza com relação aos princípios morais que dão vazão a influência de Jezabel dentro e fora da igreja; a falta de compromisso e o desleixo espiritual que promovem altares que clamam por concerto; um povo sem decisão e sem identidade a ponto de receber um confronto profético e não esboçar nenhuma reação. Elias confronta o povo para que se decidisse entre Deus e Baal e ,diz a Bíblia que o povo não respondeu nada. Isto é sintoma de indecisão e Deus não trata com indecisos ,pois o confronto do profeta no Monte Carmelo teve como ponto principal a necessidade de um posicionamento que por sua vez tinha por objetivo a formação de uma identidade. Israel estava sem identidade, sua vida espiritual estava endemoninhada pelo paganismo de sua religiosidade divorciada de Deus. Semelhança gritante com os nossos dias onde todos estes sintomas acima citados estão refletidos na conduta de muitos, dentro da igreja fazendo com que nos tornemos a cada dia, num povo sem identidade definida. Precisamos de Elias, sim de Elias que através do confronto, leve a igreja a uma decisão definitiva de quem pretende ser, e a quem deseja seguir. Profetas que exortem seu povo a “não coxear entre dois pensamentos” e que o leve a compreender que a glória do alto não virá se antes o altar não for restaurado aqui em baixo. Profetas, Elias, que nos façam ver que aquilo que desce precisa ser resultado da aceitação daquilo que subiu, pois se esperamos muita coisa aqui na terra, também há muita coisa aguardando por nós lá no céu. Precisamos de profetas formadores de opinião que nos ensinem que a presença de Jezabel não é fator determinante para que não saibamos quem somos.Vivemos num tempo de prostituição de valores onde já não se faz mais diferença entre o santo e o profano, músicos que ministram na igreja quando eles mesmos não são igreja, líderes omissos que permitem a permanência do casamento entre Acabe e Jezabel dentro da igreja gerando duas filhas malignas que são a Negligência Moral e a Prostituição Religiosa. Acabe, marido de Jezabel, era a personificação da Negligência, sua liderança era frouxa e apesar de ser o rei era sua mulher quem comandava. Assim como em nossos dias, onde o gênero masculino não é mais um referencial de liderança pois são da geração de Acabe. Jezabel, esposa de Acabe, era a personificação da Prostituição. Prostituir-se significa “baixar o preço” e a semelhança do nosso tempo, está difícil encontrar que queira “pagar o preço”. Todavia, creio que temos hoje, muito mais do que sete mil que não se dobraram a Baal, creio que apesar de tudo isso, que Deus não fica sem representação profética na terra e que nos últimos dias haverá um grande derramar do Espírito a ponto de vermos a restauração do oficio profético através de nossos filhos e filhas (At 2.17). Creio que o chamamento para aumentarmos o numero dos sete mil ainda está vigorando e eu quero me alistar e você?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A FACE DA NOIVA

"Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.

E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a face, para que os filhos de Israel não atentassem na terminação do que se desvanecia; mas o entendimento lhes ficou endurecido. Pois até o dia de hoje, à leitura do velho pacto, permanece o mesmo véu, não lhes sendo revelado que em Cristo é ele abolido; sim, até o dia de hoje, sempre que Moisés é lido, um véu está posto sobre o coração deles.

Contudo, convertendo-se um deles ao Senhor, é-lhe tirado o véu.

Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.” II CO 3.13-1


Já celebrei vários casamentos e para mim, tal tarefa é por demais prazerosa, pois não enxergo a celebração de um casamento como um simples ofício sacerdotal. Para mim é mais do que isso; é um simbolismo profético da junção de Jesus com a sua noiva, a igreja. Representa o dia mais aguardado por todos aqueles que não foram chamados para pertencerem a uma igreja mas para serem a própria igreja. Dentre as lembranças que trago destes casamentos que já celebrei, há duas cenas fascinantes e que sempre me chamaram a atenção: a primeira é quando o pai da noiva entrega a filha nas mãos do noivo. Isso me faz lembrar que ninguém pode ir a Jesus, ou seja, tornar-se sua noiva, se pelo Pai não for concedido (Jo 6.65). Verdadeiramente o casamento é uma profecia não é em vão que muitos estão sendo destruídos e outros, negligenciados. A segunda cena é quando a noiva, não todas, aproxima-se do altar, onde o noivo a aguarda, e com o rosto coberto por um véu, permite que seu futuro esposo o retire a fim de que ele e os demais possam observar sua face. Creio que não há controvérsia na afirmação de que mais importante do que a beleza do vestido da noiva é o aspecto de sua face, pois as vestes da igreja, a noiva de Cristo, apontam para suas obras, para os fatores externos,( Ap 19.7,8), mas a face da noiva aponta para os aspectos internos, aquilo que aconteceu no interior e que resulta no aspecto de sua própria face, fazendo com que o noivo e os convidados se agradem do que estão vendo. Se até este momento estamos de acordo em cada argumento apresentado, então posso crer que há em você o mesmo incômodo que perturba meu coração quando olho para a face daqueles que se dizem igreja mas cujo o aspecto da face não expressa quem ela é. Entendo que a face da noiva de Cristo aponta para três fatores: Identidade, Sentimentos e Veredito, sendo assim me espanto nas conversas que tenho com alguns que na verdade estão na igreja mas que não são igreja porque não possuem identidade. Quem eram ontem, não o são mais hoje. Aquilo que dantes criam como absoluto, tornou-se relativo e questionável. São “noivas” decepcionadas e frustradas, cujo os sentimentos feridos embaçou o brilho da sua face que outrora era tão abundante. Noiva que em sua face denuncia o veredito que construiu sobre momento do tempo de apostasias que estamos vivendo. A conversa desta “noiva” é sempre sobre os últimos escândalos ou sobre as decepções que sofreram e que a fizeram mudar de arraial vária vezes na busca desenfreada por um lugar onde possa repousar e se der, servir. Assim sendo esta” noiva”, não é mais igreja, mas anda a procura de uma igreja, quando na verdade deveria ir para o altar,onde o Noivo a aguarda e de onde nunca se ausentou. Há muito tempo que rompi meu relacionamento com este tipo de “igreja”, e me recuso a alimentar minha alma e a daqueles que pastoreio com o lixo tóxico das lamentações sem atitudes. Creio que a verdadeira Noiva continua viva e atuante pois o seu Esposo jamais se tornará viúvo. Creio na igreja sem véu, com o rosto resplandecente e que agrada tanto ao Noivo quanto aos demais convidados a serem partícipes das bodas. Creio numa Igreja cujo o véu foi removido por causa da conversão ao Noivo, a saber, Cristo(IICo 3.16) . Em fim, creio numa Igreja que como qualquer noiva cuidadosa torna-se mais bela a medida que vai se aproximando o momento do casamento(Fp 1.6). E que por mais que pareça demorado, ela tem a certeza de que seu Esposo já a aguarda no altar e de lá não sairá até que ela chegue. Creio na Noiva que tem alguém que sempre retoca sua maquiagem para prepará-la para o grande momento. Creio que o Espírito Santo é este agente que nos embeleza, que nos retoca, nos toca outra vez. Você crê? Graça e Paz!

Marcos Joaquim

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Extra, Extra! Mataram o Herói dos nossos Filhos, e o Assassino é a própria vítima

Se eu fosse o Redator Chefe de um jornal de circulação mundial, mandaria colocar esta matéria em sua primeira página. Heróis sempre estiveram presentes no imaginário infantil. Toda criança trás dentro de si, desde o seu nascimento, uma admiração por seres com super poderes; homens fortes e sempre prontos para atenderem a qualquer repentino grito de socorro; homens que apesar dos esporádicos desaparecimentos, se fazem presentes nos momentos mais necessários. Fomos assim um dia, e com a geração dos nossos filhos não é diferente, pois eles continuam nesta necessidade da alma de se ter por perto, alguém que seja uma referência na arte de proteger e que injete em suas mentes, um ardente desejo de imitá-lo em seu dia a dia. Porem estes heróis desaparecem com o desligar da televisão ou o fechar dos gibis, mas o desejo e a necessidade real de sua presença permanece. Então o que fazer já que estas realidades e necessidades insistem e nossos filhos procuram pelo herói que desapareceu? A alma deles então, busca seu herói, no cotidiano, no real, dentro de casa. Assim sendo, avista no Pai, a figura que mais se assemelha àquele que,dentro de casa, é quem tem as prerrogativas de atender o pedido de socorro de sua família, e que, esporadicamente, precisa se ausentar por causa de seu trabalho; mas logo reaparece para se fazer necessário e agradável em seu maior campo de ação, a sua casa. Este filho vê no Pai o Herói a ser imitado, quando possível, no seu dia a dia e sabem que eles não desaparecem com o desligar da televisão mas que se tornam invisíveis e inúteis se ela permanecer ligada diante de seu Herói. Maldita televisão, Criptonita que assassina o Pai Herói, pois o paralisa fazendo-o pensar que o conteúdo dela é mais importante que o diálogo com o seu filho. Então, o filho frustrado descobre que um simples tempo de trabalho isolado sem lazer com a família é capaz de assassinar seu herói e que a Indiferença ao abraço, a escassez de um beijo a pobreza na atenção, são armas esmagadoras de uma das maiores virtudes de seu Herói: O Relacionamento. Sem esta virtude seu Herói vai desaparecendo aos poucos e dando visibilidade a um Herói derrotado que só serve para alimentar a frustração e a decepção deste filho que clama por um Herói que foi vítima do seu próprio assassinato. Fantasias? Utopias? Devaneios insanos de uma criança que não compreende as coisas sérias e verdadeiras de um adulto? Não! Mil vezes não. É apenas uma real necessidade da alma que desde criança clama por atenção, proteção, afeto e presença. Fatores estes que servem como antídoto e escudo de proteção à família que necessita de homens que sejam pais e de pais que sejam Herói. Herói que não é apenas admirado por sei filho, mas também seguido por ele. Assim sendo, não admirarão aos exemplos televisivos mais do que os de dentro de casa. Não seguirá a conduta copiada do exemplo gerado fora de seu lar, pois seu Pai é seu Herói e seu Pastor que o conduz a pastos verdejantes. Não sou Redator Chefe de nenhum jornal de circulação mundial, e nem seria preciso porque este blog já é suficiente para colocar esta matéria em circulação. Mas ainda que ele não existisse há um livro de circulação mundial cuja as velhas notícias são as mais atuais do universo. E nele temos as armas necessárias para nos tornarmos os Heróis que a família precisa a fim de que nossa casa não seja invadida pelos alienígenas da corrupção, da imoralidade, da prostituição e do desafeto. A Bíblia Sagrada é este livro, que nos ensina a não sermos pais biológicos de filhos órfãos na arte dos relacionamentos. Você crê?

Graça e Paz

Marcos Joaquim