TRADUTOR

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Se eu fosse o Redator Chefe de um jornal de circulação mundial, mandaria colocar esta matéria em sua primeira página. Heróis sempre estiveram presentes no imaginário infantil. Toda criança trás dentro de si, desde o seu nascimento, uma admiração por seres com super poderes; homens fortes e sempre prontos para atenderem a qualquer repentino grito de socorro; homens que apesar dos esporádicos desaparecimentos, se fazem presentes nos momentos mais necessários. Fomos assim um dia, e com a geração dos nossos filhos não é diferente, pois eles continuam nesta necessidade da alma de se ter por perto, alguém que seja uma referência na arte de proteger e que injete em suas mentes, um ardente desejo de imitá-lo em seu dia a dia. Porem estes heróis desaparecem com o desligar da televisão ou o fechar dos gibis, mas o desejo e a necessidade real de sua presença permanece. Então o que fazer já que estas realidades e necessidades insistem e nossos filhos procuram pelo herói que desapareceu? A alma deles então, busca seu herói, no cotidiano, no real, dentro de casa. Assim sendo, avista no Pai, a figura que mais se assemelha àquele que,dentro de casa, é quem tem as prerrogativas de atender o pedido de socorro de sua família, e que, esporadicamente, precisa se ausentar por causa de seu trabalho; mas logo reaparece para se fazer necessário e agradável em seu maior campo de ação, a sua casa. Este filho vê no Pai o Herói a ser imitado, quando possível, no seu dia a dia e sabem que eles não desaparecem com o desligar da televisão mas que se tornam invisíveis e inúteis se ela permanecer ligada diante de seu Herói. Maldita televisão, Criptonita que assassina o Pai Herói, pois o paralisa fazendo-o pensar que o conteúdo dela é mais importante que o diálogo com o seu filho. Então, o filho frustrado descobre que um simples tempo de trabalho isolado sem lazer com a família é capaz de assassinar seu herói e que a Indiferença ao abraço, a escassez de um beijo a pobreza na atenção, são armas esmagadoras de uma das maiores virtudes de seu Herói: O Relacionamento. Sem esta virtude seu Herói vai desaparecendo aos poucos e dando visibilidade a um Herói derrotado que só serve para alimentar a frustração e a decepção deste filho que clama por um Herói que foi vítima do seu próprio assassinato. Fantasias? Utopias? Devaneios insanos de uma criança que não compreende as coisas sérias e verdadeiras de um adulto? Não! Mil vezes não. É apenas uma real necessidade da alma que desde criança clama por atenção, proteção, afeto e presença. Fatores estes que servem como antídoto e escudo de proteção à família que necessita de homens que sejam pais e de pais que sejam Herói. Herói que não é apenas admirado por sei filho, mas também seguido por ele. Assim sendo, não admirarão aos exemplos televisivos mais do que os de dentro de casa. Não seguirá a conduta copiada do exemplo gerado fora de seu lar, pois seu Pai é seu Herói e seu Pastor que o conduz a pastos verdejantes. Não sou Redator Chefe de nenhum jornal de circulação mundial, e nem seria preciso porque este blog já é suficiente para colocar esta matéria em circulação. Mas ainda que ele não existisse há um livro de circulação mundial cuja as velhas notícias são as mais atuais do universo. E nele temos as armas necessárias para nos tornarmos os Heróis que a família precisa a fim de que nossa casa não seja invadida pelos alienígenas da corrupção, da imoralidade, da prostituição e do desafeto. A Bíblia Sagrada é este livro, que nos ensina a não sermos pais biológicos de filhos órfãos na arte dos relacionamentos. Você crê?

Graça e Paz

Marcos Joaquim

2 comentários:

Zui Ramos disse...

Tenho me alimentado com as mensagens de Deus proferidas nesse blog.
Oh, glória! Louvado seja Deus por usar Seu servo, Pr. Marcos para nos sacudir!
Um grande abraço.

Zui Ramos

ceydival disse...

Demais!!!!!!! Que esta publicação tenha em nome de Jesus a força dos maiores veículos de circulação! E que este blog possa ser conhecido por muitas almas que precisam de refrigério. Deus o abençoe Pr..

Seu amigo Pr. Cleydival