Que o fim dos tempos é chegado, não se pode duvidar, os sinais da apostasia e o aumento da iniqüidade conforme preconiza a Bíblia é um fato notório que está se cumprindo bem em nossos dias. O que me chama a atenção, no entanto, é como os dias que estamos vivendo se assemelham aos dias de Elias, o profeta “perturbador” de Israel. A frieza com relação aos princípios morais que dão vazão a influência de Jezabel dentro e fora da igreja; a falta de compromisso e o desleixo espiritual que promovem altares que clamam por concerto; um povo sem decisão e sem identidade a ponto de receber um confronto profético e não esboçar nenhuma reação. Elias confronta o povo para que se decidisse entre Deus e Baal e ,diz a Bíblia que o povo não respondeu nada. Isto é sintoma de indecisão e Deus não trata com indecisos ,pois o confronto do profeta no Monte Carmelo teve como ponto principal a necessidade de um posicionamento que por sua vez tinha por objetivo a formação de uma identidade. Israel estava sem identidade, sua vida espiritual estava endemoninhada pelo paganismo de sua religiosidade divorciada de Deus. Semelhança gritante com os nossos dias onde todos estes sintomas acima citados estão refletidos na conduta de muitos, dentro da igreja fazendo com que nos tornemos a cada dia, num povo sem identidade definida. Precisamos de Elias, sim de Elias que através do confronto, leve a igreja a uma decisão definitiva de quem pretende ser, e a quem deseja seguir. Profetas que exortem seu povo a “não coxear entre dois pensamentos” e que o leve a compreender que a glória do alto não virá se antes o altar não for restaurado aqui em baixo. Profetas, Elias, que nos façam ver que aquilo que desce precisa ser resultado da aceitação daquilo que subiu, pois se esperamos muita coisa aqui na terra, também há muita coisa aguardando por nós lá no céu. Precisamos de profetas formadores de opinião que nos ensinem que a presença de Jezabel não é fator determinante para que não saibamos quem somos.Vivemos num tempo de prostituição de valores onde já não se faz mais diferença entre o santo e o profano, músicos que ministram na igreja quando eles mesmos não são igreja, líderes omissos que permitem a permanência do casamento entre Acabe e Jezabel dentro da igreja gerando duas filhas malignas que são a Negligência Moral e a Prostituição Religiosa. Acabe, marido de Jezabel, era a personificação da Negligência, sua liderança era frouxa e apesar de ser o rei era sua mulher quem comandava. Assim como em nossos dias, onde o gênero masculino não é mais um referencial de liderança pois são da geração de Acabe. Jezabel, esposa de Acabe, era a personificação da Prostituição. Prostituir-se significa “baixar o preço” e a semelhança do nosso tempo, está difícil encontrar que queira “pagar o preço”. Todavia, creio que temos hoje, muito mais do que sete mil que não se dobraram a Baal, creio que apesar de tudo isso, que Deus não fica sem representação profética na terra e que nos últimos dias haverá um grande derramar do Espírito a ponto de vermos a restauração do oficio profético através de nossos filhos e filhas (At 2.17). Creio que o chamamento para aumentarmos o numero dos sete mil ainda está vigorando e eu quero me alistar e você?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim
3 comentários:
Com certeza,também quero me alistar. Quero fazer parte dos trezentos de Gideão, dos 30 de Davi, dos 144.000 que estarão diante do Cordeiro no dia em que forem comprados da terra. Ap. 14:4,5
Shalom.
Eu quero fazer parte desse grande desafio, muito boa postagem, vejo uma sociedade dando mais valor as coisas desse mundo do que as pessoas, o nível de corrupção é assustador isso do lado de fora da igreja, só que do lado de Dentro muitas vezes só a critica e não uma contra partida. Esse texto vem com uma proposta de se levantar como Elias. To dentro quero ser Senhor um profeta perturbador.
É verdade, eu quero me alistar. Quero fazer diferença nessa geração, que o Senhor me ajude ser um Atalaia Dele. Paz, Andreia do Dyla
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