TRADUTOR

terça-feira, 7 de agosto de 2012

MISSÕES. RAZÃO DE SER DA IGREJA



Certa vez, ouvi de um pregador, numa conferência missionária que participava, que se o céu é melhor do que a terra, o que ainda estamos fazendo aqui? A resposta foi: Missões. Aquilo foi para mim algo revolucionário no meu pensar acerca do papel da Igreja. Depois de oito anos de evangelho, na época, vim compreender que missões não se faz com um departamento ou conselho missionário. Entendi que não se faz Missões quando simplesmente enviamos uma quantia de dinheiro para alguém que corajosamente está no campo, na linha de frente e decidiu viver em obediência ao chamado e infelizmente, depender das lembranças e generosidade esporádica de quem acha que o chamado missionário é somente para alguns. Mais ou menos como eu pensava há vinte e um anos atrás, até que entrei naquela conferência. Romanticamente, entendia, como havia sido ensinado, que Missões se faz indo, orando e contribuindo. Assim sendo pensava que alguns deveriam dar porque tinham, outros que não tinham ”pelo menos”oravam e os demais que foram chamados que fossem. Pobre pensamento. Entendo hoje que a Igreja foi chamada para ir orar e contribuir simultaneamente, ainda que o ide seja do outro lado da calçada. Ainda que a contribuição seja quantitativamente pequena, mas qualitativamente rica, a semelhança dos macedônios que em sua estrema pobreza, insistiram em fazer parte deste projeto(II Co 8.1-3).
Aprendi nestes poucos tempos de ministério pastoral, que o sucesso da igreja local, não está na quantidade de pessoas que fazem parte do seu rol de membros, que muita das vezes está repleta de uma grande multidão faminta do Pão que não perece e vazia de discípulos que a alimente(Mt 14.16). Compreendi que qualquer estratégia de crescimento local é válida se ela nos tornar em interceptadores de destinos, se ela nos leva a interceptar a trajetória das multidões a fim de que seus destinos sejam mudados. Não acredito numa igreja que apenas informa mas não transforma. O êxito de qualquer ensino é a aprendizagem e a confirmação da aprendizagem está no comportamento. Creio que uma igreja autêntica muda destinos e redesenha futuros através da pregação local e do envolvimento com o Reino além de suas próprias fronteiras. Creio que uma igreja autêntica é politicamente comprometida mas não está envolvida politicamente. Que usa seu púlpito, não para divulgar as eleições mas sim para equipar os eleitos e difundir suas obras. Esta é a razão de ser da Igreja.Missões.
Precisamos rebuscar este ardor e parar de tentar enganar a nós mesmos quando fazemos um painel, pomos neles algumas figuras e na melhor das hipóteses promovemos um culto mensal para levantarmos uma oferta. Precisamos, acredito, de um reavivamento missionário que influencie com a cultura do céu as distorções do reino deste mundo. Ainda que não o destrua, mas a semelhança de Jesus que não destruiu o império romano mas o atordoou com a cultura do Reino, possamos assim fazer. Pare a leitura desta postagem e ore a Deus que transforme tudo quanto você possui em um instrumento interceptador de destinos. . Creio que a autenticidade do meu evangelho não se expressa pelo volume das minhas conquistas mas se revela na minha capacidade em doar tudo quanto tenho e sou, a fim de me enriquecer a medida que me esvazio. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

FAZER MISSÕES É INTERCEPTAR TRAJETOS

LIVRA OS QUE ESTÃO DESTINADOS A MORTE PV 24.11

terça-feira, 31 de julho de 2012

ATITUDE. UM DESAFIO E UMA URGÊNCIA PARA A IGREJA


Este foi o tema do 46º Congresso de Avivamento da Convenção Batista Nacional do Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Entre os dia 27 e 29 de Julho, estive na cidade de Itabirinha, que sediou o evento. Convidado pelo Pr Sidney Marcondes, presidente desta convenção, preguei em todas as noite do congresso em meio a uma multidão de congressistas que vieram de várias cidades vizinhas. Foi um tempo de conscientização para o fato de que mais do que conhecimento, precisamos de Atitude.

Vivemos num tempo onde o que não falta a igreja é conhecimento. Há bíblias de estudo para todos os gostos, seminários de capacitação em tudo quanto é lugar e livros para qualquer necessidade espiritual. Em síntese, a igreja está muito bem equipada. Falta-nos então a Atitude de transformarmos Conhecimento em Prática. Dias atrás preguei, na igreja que pastoreio, a Batista Shalom, sobre como termos nosso nome entre nobres e não entre a plebe, baseado em Pv 22.29. Meu objetivo nesta palavra foi o de despertar a igreja que chegou o tempo de resgatarmos o crédito da igreja no meio social onde vive. Que precisamos dar um basta a ideia de que a pior coisa do mundo é fazer negócios com crentes devido as práticas sujas daqueles que assim se consideram. Provoquei a igreja a crer que não existem crentes sem caráter mas sim gente sem caráter se dizendo crente. Nesta mensagem disse que todo aquele que se tornar perito em sua obra terá seu nome no meio dos nobres, como diz a Bíblia, mas que para nos tornarmos peritos, precisamos transformar conhecimento em Atitude.

Naquele congresso percorri o mesmo trajeto, provocando os congressistas a aceitarem o desafio de influenciarmos esta geração com atitudes e não com palavras sem frutos e sermões vazios que não convertem ninguém, muito menos, geram discípulos diligentes no fazer. No evento havia um número grande de pastores do norte de Minas Gerais, que também foram envolvidos nesta proposta. Foi um tempo muito especial para mim pois estive o tempo todo acompanhado por meu filho Matheus nesta viagem, que da mesma forma, foi desafiado a tomar atitudes ao invés de ser um mero ouvinte. Assim sendo, afirmo que retorno deste congresso munido de forte consciência de que viveremos tempos de um grande derramar de Deus, sobre a igreja brasileira a partir do momento que nossos discursos converterem-se em Atitudes. A partir do momento em que uma grande parte dos nossos púlpitos deixem de ser um palco de auto ajuda e se tornem em lugar de ajuda do alto. A partir do momento que prevalecer a voz profética que ensina que mas importante do que aquilo que ouvimos, é aquilo que fazemos com aquilo que ouvimos. Aliás, disse neste congresso que a Atitude verdadeiramente é uma Urgência para a igreja. Porém, mais do que isso, ela é uma Prioridade, pois tudo o que é Urgente é necessário que se faça logo, mas o que é Prioridade deve ser feito em primeiro lugar. Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

sábado, 21 de julho de 2012

BODAS DE PRATA

Dia 18 de Julho, Rani e eu completamos vinte e cinco anos de casados. Bodas de Prata. Lembro-me como se fosse hoje que ao recebermos os convites para o nosso casamento, separamos um e endereçamos ao primeiro convidado. Nele estava escrito: "Ao Senhor Todo Poderoso". Ainda o conservamos até hoje, entre os nossos documentos e papéis especiais. Ainda sem entendermos muito sobre atos proféticos, o fizemos na consciência que ao casarmos, não estávamos terminando uma etapa de namoro mas sim iniciando uma história que resultaria na construção de uma posteridade. Uma posteridade que hoje soma trinta e sete anos. Vinte anos do Lucas mais dezessete do Matheus. Nossas heranças. Filhos que não são meros resultados de uma consequência da vida de um casal, mas sim filhos planejados desejados e amados. Aproveito para dizer, depois de um quarto de século de casamento, que não escolheria outra pessoa no mundo para me casar que não fosse a Irani, minha Rani.
Ao separarmos aquele convite, expressamos a convicção de que tal história não seria possível sem que o principal convidado assumisse o papel de morador. Como convidado, o Senhor Todo Poderoso teria apenas o que déssemos a ele e, estaria no lugar em que o colocássemos. A semelhança de qualquer convidado comum. Mas como morador Ele assumiria o controle do ambiente a fim de deixá-lo a seu gosto. Confesso que isso ainda não é uma realidade total, mas que é um propósito a ser atingido. Pois acredito que aquele que em nós começou a boa obra é poderoso para completá-la.
Como tenho pregado assim tenho me esforçado para viver. Que mais importante do que convidar Jesus para fazer parte, é entregar a Ele o governo de tudo. Só assim a nossa arca não afunda nos dilúvios existenciais. Somente deste jeito nossa casa prevalece nas tempestades que descem, nos rios que sobem e nos ventos que lateralmente sopram.
Que Deus nos conceda mais vinte e cinco anos a fim de que eu possa então escrever sobre as bodas de ouro. Que Deus conceda a sua família os frutos de um casamento onde o Principal convidado se tornou Morador. Aliás, tenho uma boa notícia:
Ele ainda está aceitando convites. Ainda dá tempo. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O SÉTIMO ANO

No sétimo ano [...] se animou entrou em aliança[...] II Cr 23.1

Debaixo deste texto, a Igreja Batista Shalom em Rio das Ostras, passou dois dias memoráveis e alusivos ao seu sétimo ano de existência. Chegou o nosso Shabat e estamos cheios de expectativas pois sabemos que no ano sabático, Deus envia uma colheita de frutos espontâneos(Ex 25.1-7). Debaixo deste mover, festejamos nosso aniversário com muita adoração, festa e comida, como é peculiar do povo de Deus em qualquer comemoração de uma vitória ou com as promessas de boas novas(Ne 8.10-12).

Tivemos a honra de receber a ministração confrontadora da Palavra pelo meu irmão e grande amigo, Ap Paulo da Batista Canaãn do Gama(DF). Fomos exortados e desafiados a conquistarmos uma nova mentalidade como estratégia irrefutável de conquista. “Quando uma ideia pré existente é mais forte do que a nova, a vida não muda.”disse o apóstolo.

Presente de Deus foram estes dias que só vieram embasar uma semeadura de Palavra de sete anos mas que necessitava de alguém que viesse regá-la a fim de que rompesse os limites da terra e se elevasse ao nível celestial. Como resultado, tenho hoje uma igreja decidida a romper com os costumes de uma igreja convencional e de programas (Como nunca o foi) e se tornar a cada dia um referencial na formação de discípulos que alimentem as multidões que virão(Como tem sido). Nossos frutos espontâneos. Você crê?

À Deus toda Glória

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

MINHAS ATITUDES NO PRESENTE, SÃO SEMENTES QUE FRUTIFICARÃO NO FUTURO

quarta-feira, 20 de junho de 2012

NÃO FOI A ROUPA QUE ENCOLHEU. OS FILHOS QUE CRESCERAM DEMAIS

As vestes sagradas de Arão ficarão para seus filhos depois dele, para nelas serem ungidos e consagrados”. Ex 29.29

Sou totalmente convicto, de que somos chamados para sermos patriarcas em nossa história de vida, um iniciador de uma posteridade sacerdotal e que represente Deus na terra. Creio que a proposta do Evangelho para cada ser humano vai além de salvá-lo e levá-lo para o céu, mas também o capacita a iniciar uma história nova em cada uma de suas gerações. Acredito que meus filhos foram chamados para iniciarem uma posteridade saudável e debaixo de princípios espirituais divinos. Que aquilo que herdarem dos pais deverá ser transmitido aos seus filhos a fim de que através deles nossa história não seja repetida mas sim continuada e aperfeiçoada. Entendo que, como pais, somos modeladores do caráter e alfaiates da personalidade de nossos filhos, a fim de que possam usar as vestes sacerdotais que para eles passarmos. Há uma nudez em nossos dias que ultrapassa a exposição do corpo mas que revela os resultados da ausência de sacerdotes dentro lar. Nossa posteridade, nossos filhos, precisam de sacerdotes que transfiram para eles as roupas que vestiram, roupas que legitimaram sua identidade e autoridade. Quando um sacerdote morria, suas vestes deveriam ser passadas a seus filhos(Nm 20.28), numa espécie de: “Viva como eu vivi e faça como eu fiz”. Ao morrer Arão passa a seu filho, suas vestes mas não teve autoridade para orientá-lo a seguir seus passos, o que na verdade deverá ser um alerta para cada um de nós, pais sacerdotes que estão debaixo do dever de transferirem para seus filhos suas próprias vestes. Para isso deverá adequar seus filhos para que caibam na roupa e não adequar a roupa para que caibam neles. É exatamente isso que temos nestes tempos de pós modernidade. É comum ouvirmos numa família que as roupas das crianças encolheram, tornaram-se curtas. Na verdade, foram as crianças que cresceram demais, a medida da roupa permanece a mesma. Cresceram tanto que transformaram liberdade em libertinagem; dever de obedecer em direito de responder e por ai vai.

No texto quer nos serviu de base, há duas intenções de Deus ao transferirmos as vestes sacerdotais para os filhos: A Unção e a Consagração. O propósito de Deus é que a transferência da roupagem sacerdotal como símbolo de Autoridade e Identidade dê, à nossos filhos, uma capacidade sobrenatural para fazerem coisas específicas e que sobrepuje as limitações e mazelas de sua própria natureza, através da ação do Espírito Santo na vida deles. Isto é Unção. E ainda, que sejam total e exclusivamente propriedade daquele que os criou. Até o fim. Isso é Consagração.

Convoco você a ser um sacerdote transferidor de uma roupagem para esta geração nua de valores. Convoco você a uma ação de resgate do sacerdócio familiar. Creio que a nudez da Autoridade do nosso tempo é resultado da perda da Identidade que é conferida pelas vestes sacerdotais. A embriagues de Noé provocou sua nudez dentro da própria casa e a conseqüência disso é que este fato repercutiu fora dela (Gn 10.21,22). A nudez do nosso sacerdócio dentro de casa sempre acarretará resultados fora dela. Deus nos livre da embriagues da insensatez. Mas também creio que ainda dá tempo, que ainda há uma geração de filhos dentro e fora das nossas casas, dentro ou fora de nossas igrejas, que estão clamando por sacerdotes que queiram ungi-los e consagra-los.

Você crê?

Graça Paz

Marcos Joaquim

TU AS INCULCARÁS A TEUS FILHOS DT 6.7

terça-feira, 5 de junho de 2012

NA TRAJETÓRIA DA NOSSA EXISTÊNCIA, HÁ MUDANÇAS A SEREM EFETUADAS

Outras vezes ficava a nuvem desde a tarde até pela manhã; e quando pela manhã a nuvem se alçava, eles partiam; ou de dia ou de noite, alçando-se a nuvem, partiam. Nm 9.21

Bem vindos a quarta e última ministração da série A Trajetória da nossa Existência. O texto que nos serve de base revela a necessidade de constantes mudanças durante a trajetória da nossa existência. Deus estabelecera para o seu povo uma Direção, que deveria ser seguida no Tempo certo de acordo com a Ordem dada. É nesse processo que se desenvolve nosso relacionamento com Ele,e consequentemente,a qualidade da nossa existência. Visto que, indubitavelmente, quem com Deus se relaciona, indo além de simplesmente crer Nele, torna-se uma pessoa de qualidade. Há, no entanto, que se entender que os três processos anteriores(Direção, Tempo e Ordem)visam prioritariamente a transformação daquilo que somos a fim de nos tornarmos naquilo que deveríamos ser. Ou seja, filhos semelhantes a Jesus(I Jo 3.2). Tudo isso só se torna possível quando decidimos caminhar debaixo da Nuvem, debaixo da insubstituível presença de Deus.Quando alcançamos uma mentalidade sujeita as necessidades de constantes mudanças, pois quem não está disposto ou sujeito a Mudanças não altera sua trajetória, portanto terá que adentrar no futuro que sua rota escolhida o levará.

De tempo em tempo a Nuvem se movia(v 22), independentemente de circunstâncias ela se movia sob o mandado de Deus, isso fazia com o povo, a despeito de qualquer coisa ou tempo, entendesse que era hora de levantar acampamento a fim de alcançarem novos territórios através de novos rumos. Assim sendo, entendo que Deus de tempo em tempo deseja nos conduzir por novos rumos através da sua Palavra, nossa “Nuvem”.Há pessoas que pararam no tempo e no espaço, não mudaram, não mudam e acredite, muitas delas não mudarão. Nossa “Nuvem”, a Bíblia, é um livro de Mudanças e uma das palavras chaves do Reino é exatamente Mudança. É por ela que tornamos público o poder transformador do Deus que nos conduz para um futuro proveitoso quando interfere em nosso trajeto a fim de nos conduzir para o Dele.

Toda Mudança altera uma característica, quer seja para o bem, quer seja para o mal. No mover da Nuvem, os sacerdotes tocavam o shofar que por sua vez provocava no povo uma Mudança de postura, pois eram obrigados a olhar para cima a fim de testificassem o que acabaram de ouvir em baixo. Nisso, compreendiam que era hora de mudar de arraial. Creio que o êxito de uma pregação não está nos aplausos que ela provoca pelas mãos de quem a escuta, mas sim no levantar dos olhos de quem a ouve. Creio que a eficácia de uma pregação está na Mudança de postura que ela gerou nos ouvintes, fazendo com que estes olhem para cima e testifiquem que é assim como ouviram. Aliás, chego ao ponto de acreditar que a ausência de tão poucas Mudanças em nossos dias é resultado de uma pregação que só nos faz olhar para baixo. Mas, ainda existem sacerdotes aliançados cujas as palavras ainda fazem o povo estremecer e olhar para cima(Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Am3.6).

Creio que estamos sendo convocados de tempo em tempo a Mudanças que nos aproximarão do coração do Eterno. Creio que cada mover da Nuvem é um chamado a fim de mudarmos nossa maneira de falar; nossa maneira de pensar; nossa maneira de agir. Creio que nossa Mudança não será resultado de um mero esforço humano, mas sim pela consciência de que mais importante do que aquilo que ouvimos é o que fazemos com aquilo que ouvimos, pois aquilo que ouvimos gera informação, mas aquilo que fazemos com aquilo que ouvimos é que gera transformação. Ou seja, Mudança.Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

quarta-feira, 23 de maio de 2012

NA TRAJETÓRIA DA NOSSA EXISTÊNCIA, HÁ UM TEMPO A SER VIVIDO

E, quando a nuvem se detinha sobre o tabernáculo muitos dias, os filhos de Israel cumpriam o mandado do Senhor, e não partiam.

Às vezes a nuvem ficava poucos dias sobre o tabernáculo; então à ordem do Senhor permaneciam acampados, e à ordem do Senhor partiam.

Outras vezes ficava a nuvem desde a tarde até pela manhã; e

quando pela manhã a nuvem se alçava, eles partiam; ou de dia

ou de noite, alçando-se a nuvem, partiam.

Quer fosse por dois dias, quer por um mês, quer por mais tempo, que a nuvem se detinha sobre o tabernáculo, enquanto ficava sobre ele os filhos de Israel permaneciam acampados, e não partiam; mas, alçando-se ela, eles partiam. NM 9.19-22

Bem vindos a terceira e penúltima ministração sobre A Trajetória da nossa existência. Estaremos vendo a importância de vivermos Tempos específicos e necessários ao nosso relacionamento com Deus e ao nosso próprio crescimento. A Nuvem era a representação exata da Presença de Deus que por sua vez determinava a qualidade do ambiente onde se encontrava o acampamento dos filhos de Israel no deserto. Não importava se o tempo era de perdas ou ganhos, quente ou frio mas o que importava é que Israel permanecesse debaixo da Nuvem. Caso ela se movesse Israel se moveria mas sempre permanecendo debaixo dela. Cada mover da Nuvem era um chamado para que Israel vivesse um Tempo novo. Acredito que estamos sendo chamados a vivermos novos Tempos, a entendermos melhor que cada Tempo vivido deixará resultado de acordo com o Modo como vivemos este Tempo, pois para todas as coisa há Tempo e Modo(Ec 8.5,6). Muitos de nós vivemos hoje , consequências ruins por causa do Modo errado como vivemos o Tempo passado. Nisso, afirmo que mais importante do aquilo pelo qual estamos passando, é o modo como estamos passando. As vezes, diz a Bíblia, a Nuvem permanecia parada por dias(meses), as vezes por poucos dias( semanas), as vezes um dia(horas). Para Israel, o que importava é que estavam debaixo de uma Direção e de uma Ordem, portanto precisavam respeitar o princípio do Tempo. Para ele, ainda que não houvesse uma resposta do motivo de tanto Tempo ou de tão pouco Tempo, prevalecia o fato de Deus, ainda que calado estivesse no controle.

Não sei que Tempo é esse que você está vivendo, mas posso afirmar que quem determina o clima em seu arraial, em sua casa, em sua igreja, não é a circunstância do deserto,mas sim a Presença da Nuvem, a Presença Insubstituível de Deus. Talvez você tenha, no decurso da sua Trajetória, se perdido da Nuvem, ou se conformou em ser, meramente, um seguidor dela. Como aqueles que vivem de apenas ouvir e ler para conscientização e não para mobilização, pois aqueles se mobilizam, são aqueles que andam de acordo com aquilo que ouvem, da parte de Deus. Não são meros seguidores mas decidiram que suas habitações seriam debaixo da Nuvem a despeito do Tempo que estivessem vivendo.

Creio piamente na verdade bíblica de o coração do sábio discerne o Tempo e Modo(Ec 8.5), assim sendo, precisamos discernir em Deus que Tempo é este que estamos vivendo. Se é Tempo de permanecer os dias necessários(meses e anos), se é Tempo de aguardar mais um pouco,mais uns dias pois a Nuvem já, já, vai partir(semanas), ou se está na hora de levantar acampamento(hoje). Creio que o seu interesse em conhecer a vontade de Deus, estabelecerá um novo nível de compreensão que o levará a ser guiado por ela(Sl 143.8). Digo isso firmado na convicção de que Deus revela sua vontade àqueles que o temem(Sl 25.12). Creio que estamos vivendo um Tempo onde Deus está movendo a Nuvem e assim fazendo os que dela se perderam, os que apenas a estão seguindo e os que debaixo dela estão, serão expostos. A que grupo, destes três você pertence? Creio que Deus está nos dizendo para que não nos movamos se Ele não se mexeu,para que esperemos mais algum Tempo se Ele está em silêncio. Mas também creio que Ele está dizendo a que não fiquem parados diante do seu mover que nem sempre é entendido pelas palavras(Nuvem não fala), mas pela linguagem das circunstâncias. Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

quarta-feira, 16 de maio de 2012

NA TRAJETÓRIA DA NOSSA EXISTÊNCIA, HÁ UMA ORDEM A SER OBEDECIDA

E a ordem do Senhor os filhos de Israel partiam, e à ordem do Senhor se acampavam; por todos os dias em que a nuvem parava sobre o tabernáculo eles ficavam acampados.Ex 9.18

Bem vindos ao segundo princípio que rege a Trajetória da nossa Existência, a Ordem. Vimos anteriormente a necessidade de termos uma Direção definida e que saímos da direção quando perdemos a rota. A saída da rota, por sua vez é resultado de nossas desobediências. O ato de desobedecer pode ser por querer ou sem querer, basta que consciente ou inconscientemente, transgridamos um princípio, uma regra, uma lei. Quantas pessoas você deve conhecer que foi multada por uma infração que nem se quer sabia que havia cometido?

Ao conduzir seu povo pelo deserto, Deus não estava apenas dando a ele uma Direção mas também ensinado-os a amarem a obediência. Isso mesmo, pois durante os quatro séculos de cativeiro no Egito, todas as gerações dentre os filhos de Israel, tinham aprendido a obedecer como resultado da dor e não do amor. Muitos filhos não aprenderam a obediência direta de uma educação do lar mas como consequência do sofrimento dos pais escravos. Costumo dizer aos meus filhos que mais do que obedecer a voz paterna é preciso desejar obedecê-la.

Vivemos em meio a um tempo de destruição de princípios e valores, mas ao mesmo tempo entendo que há sobre a terra uma voz profética a fim de resgatar valores inegociáveis. Com isso quero dizer todos as mazelas familiares, desajustes ministeriais, conflitos familiares, etc., são muito mais resultado de desobediência humana do que artimanha demoníaca.

Diz a Bíblia que o povo só se movia de acordo com : “À ordem do Senhor se acampavam, e à ordem do Senhor partiam; cumpriam o mandado do Senhor, que ele lhes dera por intermédio de Moisés”.(Ex9.23)

Precisamos analisar alguns fatores neste ponto. Há quem diga por aí que não segue homens tornando-se assim pastores de si mesmos. Ora o texto diz que Deus dava ordem ao povo por intermédio do homem Moisés. O sinal para a partida era o mover da Nuvem porém somente quando o Shofar era tocado o povo deveria desarmar acampamento( Nm 10.1,2). Isto significa que só entende a visão quando somos curados na audição. O povo não saía de forma desordenada, onde cada um fazia seu próprio trajeto, mas, pelo contrário, as pessoas estavam aprendendo que toda ordem conserta uma desordem e que, onde não há ordem , naturalmente se estabelece a desordem. Olhe para dentro de algumas famílias e procure nela um sacerdote que saiba tocar a trombeta no tempo certo, a fim de indicar seus filhos a obedecerem a direção certa, que eu lhe direi a qualidade destas casas. Mostrem-me uma casa, uma igreja, uma escola, onde cada um faz o que bem quer e eu lhe direi o futuro delas.

Precisamos resgatar o princípio da Ordem sob pena de sofrermos as consequências da ausência dela. Aliás mostre-me um profissional da educação satisfeito com o nível de obediência de seus alunos que eu te mostrarei o professor mais feliz da face da terra.

Quero finalizar fazendo duas considerações sobre a Ordem que tem sido dois princípios repetidos em minhas ministrações ao meu povo. Primeiro: Toda Ordem Divina é a Revelação de uma Capacidade Humana. Há coisas que Deus direciona, orienta. Há outra que ele ordena. Ora, ninguém em sã consciência dá uma Ordem a um incapaz. Se você dá uma ordem ao filho e se aborrece por ele não tê-la obedecido é porque você sabe que ele não usou o máximo de sua capacidade, pois sua ordem foi do tamanho da capacidade dele. Assim é Deus comigo e contigo. Pense nisso. A segunda consideração é: Toda Ordem é a Revelação de um Propósito. Quando uma ordem é dada e obedecida, cumpre-se o propósito de quem ordenou. Em Contra partida, toda desobediência destrói um propósito.Voluntária ou Involuntariamente. Pense nisso.

Creio que estas postagens é um mover da Nuvem para mim e para você. Creio que podemos reestabelecer o princípio da Ordem a fim de que o propósito divino se cumpra e não seja interrompido. Creio que somos uma geração chamada a olhar para cima mas que se move aqui em baixo de acordo com aquilo que houve. Creio que estamos sendo chamados a submetermos nossos ouvidos a voz profética e as orientações sacerdotais. Creio, por isso escrevo que o que mais precisamos no momento não é de mais seminários que concertem a família, mais livros que ensinem a igreja a ser igreja, mais programas para que os jovens se tornar ocupados na igreja, mais palestras para casais. Creio que estamos precisando muito mais de fazermos um pacto de obediência as velhas ordens esquecidas a fim de tornarmos nova a nossa trajetória. Eu creio e você?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

quarta-feira, 9 de maio de 2012

NA TRAJETÓRIA DA NOSSA EXISTÊNCIA HÁ UMA DIREÇÃO A SER SEGUIDA.

Mas sempre que a nuvem se alçava de sobre a tenda, os filhos de Israel partiam; e no lugar em que a nuvem parava, ali os filhos de Israel se acampavam. Nm 9.17

Bem vindos a primeira das quatro ministrações sobre A Trajetória da nossa existência. Nela veremos que a primeira providência de Deus ao libertar Israel do Egito, foi direcioná-lo a fim de que mesmo em pleno deserto, eles tivessem uma rota definida. Tenho compartilhado com a igreja que pastoreio um princípio que trago comigo há tempo: Deus nem sempre nos responde mas nunca nos deixa sem direção. Há situações na vida que não precisam de respostas e sim de Direção, porque muitas das respostas que queremos não alterarão as consequências dos fatos ocorridos. Desejamos que Deus nos responda aos nossos “por quês” quando na verdade o que verdadeiramente precisamos é de Direção para sabermos o que fazer, quando não sabemos o que fazer.

O mover da Nuvem no deserto era a sinalização de Deus que era chegada a hora de continuar a Trajetória por novos rumos, pois cada vez que ela se alçava, o povo entendia que era hora de conhecer novos territórios que os conduziria a terra da promessa. Nosso relacionamento com Deus vai além do fato de crermos que ele nos salvou e nos libertou, mas envolve uma caminhada no mover do Espírito Santo que faz com que nossa trajetória seja qualificada por seus direcionamentos. Estar perdido no deserto da vida nos faz andar em círculo; quem anda em círculo vê sempre as mesmas coisas; quem sempre vê as mesmas coisas faz sempre as mesmas coisas e quem faz sempre as mesmas coisas sempre terá os mesmos resultados. Estar sem Direção é resultado de termos saído da trajetória, porque é a trajetória que define a Direção. Toda Trajetória leva a uma Direção definida, por isso que costumamos chamar de desviado, a uma pessoa que saiu da rota, que largou o ministério, deixou a igreja, abandonou a família e toda sorte de valores inegociáveis que o conduziria a futuro promissor.

Portanto, reafirmo que mais do que respostas, precisamos de Direção e para tanto é necessário mergulhar incondicionalmente na rota divina, na Trajetória de Deus que nos dará uma existência de qualidade. Mais do que soluções instantânea, seu casamento precisa de Direção. Mais do que uma resposta rápida seu ministério precisa de Direção. Mais do que milagres urgentes que resolvem atitudes erradas do passado, nossa vida precisa de Direção no presente a fim de conquistarmos um futuro desejável. Mas do que estratégias humanas, a igreja precisa de Direção Divina. Mais do que tomar uma Direção imediata, precisamos prioritariamente ser dirigidos, pois quem é dirigido é comandado e quem dirige está no controle(Sl 143.8,10). Chegou a hora de devolvermos o controle da nossa arca nas mãos do Eterno a fim de não ficarmos a deriva no mar da vida. A semelhança de Noé, cabe-nos administrar a arca, mas não nos cumpre a tarefa de dirigi-la. Afinal de contas, a arca não tinha leme e só quem sabe conduzir um barco sem leme será capaz de colocá-lo em terra firme( Gn 8.4). Vamos arrancar o leme, vamos olhar para cima. A nuvem está andando. Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim.

ELE O INSTRUIRÁ NO CAMINHO QUE DEVE ESCOLHER SL 25.12

sexta-feira, 4 de maio de 2012

TRAJETÓRIA DA NOSSA EXISTÊNCIA

NOVOS RUMOS


Eu irei adiante de ti[..] Isaias 45.2

Desde que nascemos nossa vida é um trajeto a ser percorrido. Nele, cada um de nós se comporta das mais variadas formas. Perdemos a rota, ignoramos as placas de advertências, mudamos inadvertidamente de direção, desrespeitamos tempos de ultrapassagens, provocando acidentes e lesões na vida daqueles que estão conosco na mesma estrada. Por isso é necessário que nossa experiência na estrada da vida, não nos tire a consciência de que necessitamos de alguém mais experiente e que nos conduza por territórios que nunca trafegamos.

Durante quatro postagens consecutivas, quero convidar você a se deixar conduzir por Deus por novos rumos, que com certeza desembocarão no centro de sua vontade. Deus tirou Israel do Egito com braço forte mas não permitiu com seu novo estilo de vida gerasse uma independência tola que o levasse a fazer seus próprios caminhos e assim sendo, deixasse a rota desviando-se do propósito de Deus que era de levá-lo a terra prometida. Deus os guiou através da nuvem. Sua presença foi crucial para o estabelecimento do propósito(Ex 14.19,20). Portanto meu objetivo nestes próximos quatro artigos é gerar um despertamento para o fato de que muito das nossas colisões familiares, muito de nossos acidentes conjugais e toda sorte de caos na estrada da vida, dá-se pela ausência de quatro grandes fatores que não faltaram na trajetória de Israel durante a travessia no deserto. Para muitos, apenas houve provisão de pão, água e vestimenta, porém mais do que isso, Deus estava transicionando a mentalidade de seu povo a fim de levá-los a um destino proveitoso. O fato pelo qual a geração que saiu do Egito não entrou na terra prometida, não teve a ver apenas com a questão de desobediência mas também com a mente. Ou seja, a maneira como pensavam naquele presente era resultado de como viveram no passado que impediu com que entrassem no futuro. Muitos de nós, hoje trafegamos na estrada da vida com as bagagens do passado, isso faz com que nos atrasemos pois..o peso das nossas bagagens determinam o tamanho da nossa velocidade. Como se não bastasse, nossos atrasos atrapalham quem está vindo depois de nós, tais como nossos filhos, nossa posteridade. Ainda faz com que muitos que começaram depois passem a nossa frente e cheguem primeiro onde sempre desejamos chegar, mas no trajeto nos esquecemos que: Desejo realizado é colheita no presente como resultado de semeadura no passado. Só desejar não basta(Pv 21.25).

A presença da nuvem foi para Israel um diferencial que perdura até os dias de hoje, para todo aquele que entende a necessidade de caminhar por novos rumos. Para isso necessitamos dos quatro fatores, dos quatro princípios implementados por Deus a fim de nos conduzir. São eles: A Direção, o Tempo, a Ordem, e a Mudança. Trabalharemos em cima dos seguintes temas. Na Trajetória da Nossa Vida existe: Uma Direção a ser Seguida, Um Tempo Específico a ser Vivido, Uma Ordem a ser Obedecida e Mudanças a serem Efetuadas.

Creio que serão dias de destinos redefinidos. Tenho ministrado ao povo que pastoreio que Deus trabalha em nossa transformação sobre um tripé. Ele nos Liberta do passado, a fim de nos Habilitar no presente para que sejamos Qualificados para o Futuro. Existem muitas coisas boas, coisas de Deus, nos aguardando no futuro(Jr 29.11), mas que se tivéssemos agora, nós as estragaríamos. A geração que entrou na terra precisou mudar a mente para não estragar o que recebeu. Creio que precisamos de novos direcionamentos, demarcação de novos tempos, discernimento e obediência as velhas ordens a fim de alcançarmos as mudanças necessárias. Está a fim?Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

quarta-feira, 18 de abril de 2012

NÃO LARGUE A ESPADA

[...]Eleazar, filho de Dodó, filho de Aoí, um dos três valentes que estavam com Davi, quando desafiaram os filisteus que se haviam reunido para a peleja, enquanto os homens de Israel se retiravam.

Este se levantou, e feriu os filisteus, até lhe cansar a mão e ficar pegada à espada; e naquele dia o Senhor operou um grande livramento; e o povo voltou para junto de Eleazar, somente para tomar o despojo.I SM 23. 9,10

O que define a vitória ou a derrota numa guerra nem sempre é o preparo ou a habilidade de quem luta. As vezes, no último instante do jogo, aproveitando-se de uma atitude errada de seu oponente, um time vira o jogo. Assim sendo, entendemos que além de preparo e capacidade, as Atitudes definem a vitória ou a derrota. Aquilo que deixamos de fazer ou aquilo que fizemos poderão destacar ou destruir todo o tempo de preparo. No meio das nossas pelejas, pequenas atitudes são tão importantes quanto as grandes. Se abrimos mão de princípios, poderemos ser derrotados, se desistimos porque nos sentimos sozinhos na peleja o projeto será frustrado, se nosso cansaço se tornar mais forte do que a causa que defendemos nos tornamos medíocres.É exatamente isso que podemos aprender com a vida e luta de Eleazar, esse valente guerreiro de Davi que diante de um desafio aproveitou a oportunidade do tempo para escrever seu nome na história. Este notável valente não abandonou a causa apesar de ter sido abandonado, não permitiu que o inevitável cansaço o paralisasse, pois possivelmente entendeu que cansaço não significa destruição.Porém de todas as atitudes de Eleazar, a que mais me chama a atenção é que mesmo após a batalha, a espada continuou na sua mão. Ela esteve presente antes, durante e depois. O guerreiro na Largou a Espada. Pelo contrário, ela é quem ficou apegada a sua mão como resultado do muito uso. Aleluia. A Espada é símbolo inequívoco da Palavra de Deus. E nesta é que encontramos os princípios específicos e fundamentais que definirão nossas conquistas, pois cada conquista específica exigirá a obediência a um princípio também específico(Jo 15.7).Quantas vezes em meio as lutas abrimos mão de princípios espirituais que definiriam a vitória, uma vez que fossem inquestionavelmente obedecidos(Js 1.8)? Quantas vezes no calor da batalha vemos pessoas abrindo mão de valores morais já que se cansaram de serem honestas enquanto os desonestos estão...” se dando bem”?

Entendo que não é apenas a conquista do que queremos que se torna importante nas batalhas da vida, mas também aquilo em que nos tornamos depois dela.Pior do que não conquistarmos aquilo que desejamos é nos tornar aquilo que jamais deveríamos ser. Ou seja a Espada deve estar presente antes, pois ninguem parte para uma guerra desarmado; Durante, pois ninguem se sustenta na guerra sem uma arma. E depois pois é a presença da espada que denuncia quem foi o vitorioso. Derrotados não retornam para casa porque se tornaram propriedade de quem os derrotou. Derrotados possuem as mão vazias porque na batalha, abriram mão da espada por causa da opressão das circunstâncias e pela força do opositor. Já os vitoriosos colocam a espada acima de suas cabeças para mostrarem que foi por causa de tal instrumento que chegaram onde estão. Eu ceio que estamos sendo chamados a nos tornarmos os “Eleazares” de Deus neste tempo onde muitos abandonaram a peleja diante do desafio dos Filisteus. Que abriram mão do cuidado familiar, que foram embora porque os outros também foram. Se você se cansou, não desista, se já desistiu, recomece, se já recomeçou após esta leitura, aguarde a recompensa (Hb 10.35-39). Creio que somos chamados para vencer o cansaço que insiste em nos dizer que não vale a pena lutar(II Ts 3.13). Ainda que os outros apenas voltem para se aproveitar das sobras da nossa luta, como diz o texto base desta postagem. Ainda assim sabermos que nossa luta tem uma vitória e nossa vitória tem um motivo:O nome Eleazar significa: Deus Ajudou. Qualquer semelhança não será mera coincidência. Você crê?

Graça e Paz!

Marcos Joaquim

quarta-feira, 11 de abril de 2012

EILIKRINEIA Julgados pela Luz do Sol


Certo comprador entrou num mercado de vasos de toda espécie. Andou por toda a parte resoluto no propósito de comprar qualquer um que se encontrasse disponível. Sabia que se encontrava dentro de um ambiente hostil e cheio de enganos. O mercador, homem inescrupuloso e cheio de enganos, mantinha seus vasos na penumbra a fim de que a escuridão escondesse as rachaduras dos seus vasos, que por sua vez eram maquiados com uma cera que escondia seus profundos defeitos por dentro. Ao entrar no grande mercado de vasos, o sábio Comprador foi interrogado pelo mercador sobre qual dos vasos este estava interessado. O Comprador respondeu: -Todos, quero todos mas antes quero que sejam expostos por mim à luz do sol. Tire-os da escuridão- Mas o que é isso?- perguntou o mercador –Eilikrineia- Respondeu o Comprador – Julgados pela luz do sol, assim, os aleijões que você procurou esconder nas trevas, eu os revelo na luz. E como além de Comprador eu também sou Oleiro, irei concertar todos quantos comprar. Infelizmente alguns daqueles vasos estavam distantes de mais para serem alcançados pelas mãos do Comprador, mas felizmente muitos deles se achavam ao alcance.Deste jeito, foram levados e tratados tornando-se propriedade daquele que os comprou e concertou.
A ilustração acima retrata uma realidade espiritual acerca da vida de cada um de nós. Todos nós, um dia fomos uma mercadoria danificada no mercado da vida e que de forma voluntária ou compulsória tínhamos nossas rachaduras escondidas na escuridão. Transitamos no meio de muita gente que no grande mercado da vida necessita de sinceridade para admitir suas rachaduras existenciais, suas fissuras na alma e seus arranhões familiares.
Eilikrineia é a palavra grega de onde se origina o termo Sinceridade. O grego que é a língua do Novo Testamento, traduz Eilikrineia como Sincero, o que significa dizer que para Deus, Sinceridade não significa simplesmente a capacidade de se dizer aquilo que se pensa. Há muita gente por aí que se diz sincera, mas que não passa na verdade, de mal educada e na melhor das hipóteses, sem sabedoria, pois julga que a sinceridade se revela no fato de falar o que pensa. Não é assim que a Bíblia ensina, pois Eilikrineia(Sincero) significa: Julgados pela luz do sol. Assim sendo, para Deus, quem é sincero é aquele que se deixou alcançar pela luz da sua Palavra e que uma vez encontradas suas rachaduras, compreende que esta descoberta não é para vergonha e sim para concerto. Jesus é o Comprador Oleiro que na se escandaliza com vaso rachado desde que este não esteja disposto a permanecer na penumbra mas que sinceramente se deixe tratar. Ah! como estamos carentes de mais gente sincera. Como necessitamos de igrejas sinceras, casamentos sinceros, pais sinceros e filhos também sinceros.Que nossos lares sejam ambientes formadores de Eilikrineia, que nossos púlpitos sejam plataformas de onde se possa saquear o mercado da vida a fim de que os vasos rachados se transformem em vasos de honra, sem cera, sinceros.Creio nesta possibilidade por isso escrevo. Creio que cada palavra revelada e profética é um fogo abrasador que nos tira das trevas da hipocrisia e que nos compra das mãos do inescrupuloso mercador e nos faz ser propriedade exclusiva daquele que com sua morte e ressurreição, já invadiu tal mercado dando como moeda, seu próprio sangue. Jesus. Creio que a partir desta leitura, poderemos descobrir um pouco mais de nossas rachaduras emocionais, espirituais, morais, mentais e escolhermos a exposição ao Sol da Justiça, ao invés de permanecermos na escuridão do mercado do engano. Creio ainda, que este artigo servirá para nos posicionar melhor, caso sejamos sinceros o suficiente para admitirmos que pertencemos a um mercado de obscuridade onde tememos que alguém descubra nossas rachaduras tão bem maquiadas.Creio assim que este novo posicionamento viabilizará um livre acesso do Comprador até nós. Eu creio e você?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim.

[...]TORNOU A FAZER DELE OUTRO VASO, SEGUNDO BEM LHE PARECEU(JR 18.4 )

segunda-feira, 2 de abril de 2012

DEUS ESTÁ TE DANDO CORDAS. SAIBA USÁ-LAS

Creio que se Deus desse ao homem o direito de ter apenas uma coisa na vida, e com ela tivesse que construir sua própria história e definir seu destino, essa coisa para mim, creio, seria a corda. Cordas são objetos que nos acompanham em toda trajetória. Desde criança elas estão presentes em nosso cotidiano. Com elas brincamos de pular, com elas nos exercitamos, com elas nos balançamos em árvores e tudo mais que a criatividade infantil possa imaginar. Todavia, ao crescermos elas não nos deixam, embora não as vejamos. Elas estão presentes salvando vidas ou matando; puxando para cima, as vezes para baixo. Cordas são usadas para salvar ou para enforcar, para bater ou para brincar. Pendure uma corda na árvore e ela lhe dará uma forca. Pendure outra na mesma árvore e ela lhe dará um agradável balanço. Dê um nó na ponta de uma corda e ela lhe dará um instrumento de salvação a fim de que não escorregue para o abismo, aquele que a segura. Dê esta mesma corda com nó na ponta a uma outra pessoa e ela poderá fazer disso, um instrumento de tortura.
Nossas cordas são representadas por nossas Atitudes,nossas Decisões, nosso Tempo e nossas Oportunidades.
  Nossas Atitudes representam nossas Cordas quando o resultado delas matou ou promoveu vida. Alegrou ou promoveu tortura em alguém, quem sabe em nós mesmos. 
  Nossas Decisões representam nossas Cordas quando elas nos levam para cima e conosco, muitos dos que vivem na jurisdição da nossa existência. Ou então, nos puxam para baixo fazendo com que a reboque, muitos como nossas famílias e amigos, caiam no mesmo abismo em que nos encontramos. 
  Nosso Tempo representa nossas Cordas quando o usamos como instrumento para escalar os montes íngremes da vida e superar os desafios e obstáculos que tentam impedir a construção do nosso futuro. Ou então o deixamos passar e permanecemos amarrados no presente como resultado de um aprisionamento do passado. 
  Nossas Oportunidades representam nossas Cordas quando as usamos como instrumento de conexão e não como cabo de guerra.Ou então quando não damos o nó certo e firme a fim de não deixarmos escapar aquilo que poderá nunca mais voltar.
  Como você está usando a sua Corda? O que poderíamos dizer hoje acerca da nossa Corda? Talvez pudéssemos dizer que estamos com ela no pescoço devido a uma situação que não conseguimos resolver. Talvez disséssemos que estamos na Corda bamba devido a uma instabilidade onde temos que tomar uma decisão. Em fim, cada um têm a corda que resolveu usar.
A Bíblia está repleta de casos com Cordas. O mais clássico deles é o de Judas. O apóstolo que decidiu se enforcar depois de jogar fora a oportunidade de andar com Cristo( Mt 27.5). Já o Apóstolo Paulo foi salvo por uma Corda, descendo de um muro para escapar da morte(At 9.25). Dois apóstolos, duas cordas dois destinos. Aitofel, conselheiro do Rei Davi, homem cuja a palavra era uma representação do conselho de Deus, usou a Corda para enforcar-se após ter tomado a atitude de trocar de reino( ISm 17.23). Já o Profeta Jeremias soube aproveitar a oportunidade da Corda que o africano Ebede-Meleque jogou para ele quando estava no fundo do poço, a fim de que pudesse subir para a vida( Jr 38.11). Dois intérpretes da voz de Deus, duas cordas, dois destinos.
Creio que na vida usamos nossas cordas para salvar ou matar, fazer subir para a vida ou descer para a morte. Creio que neste exato momento você que chegou ao fim da leitura desta postagem, está com uma Corda na mão.Há Cordas dentro da sua casa, dentro do seu casamento, dentro da sua igreja. Há Cordas em sua vida. Creio que a partir de hoje você será mais prudente e não usará sua Corda para construir forcas, instrumentos de tortura ou para amarrar seu futuro negligenciando o tempo presente. Mas creio que a partir de hoje que você construirá instrumentos de escaladas, tal qual a Ebede-Meleque que puxou a voz profética para perto de si com sua Corda. Ou usará a sua Corda, tal qual os discípulos de Paulo que enviaram para outros territórios a voz apostólica fazendo com que a voz de Deus chegasse mais longe. Você crê?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

sábado, 24 de março de 2012

KRONOS E KAIRÓS. NÃO NEGLIGENCIE O TEMPO;NÃO PERCA AS OPORTUNIDADES



“Mas, irmãos, acerca dos tempos e das épocas não necessitais de que se vos escreva”( Ts 5.1)
Muito do que temos, do que somos, do que ganhamos ou perdemos, está intimamente relacionado a esses dois grandes fatores da vida: O Tempo e as Oportunidades. Todo ser humano nasceu num tempo determinado vive um período de tempo determinado. Davi disse:”....no teu livro foram escritos os dias, sim, todos os dias que foram ordenados para mim, quando ainda não havia nem um deles” (Sl 139.16) Cada dia que vivemos é um tempo determinado e com um propósito definido e como tal possui início meio e fim e nisso aprendemos que, de acordo como ensina a Bíblia, a qualidade e duração deste Tempo tem a ver como o Modo como o vivemos(Ec 8.5). Não nascemos como obra do acaso, não fomos concebidos como um mero ajuntamento entre um espermatozoide e um óvulo. Nascemos num tempo determinado por Deus a fim de cumprirmos um propósito definido. “Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo propósito debaixo do céu”.(Ec 3.1).Que Tempo você está vivendo neste exato momento? Bom?Ruim?De lutas e conquistas? Ou guerras e derrotas? Qualquer que seja sua resposta,considere tudo o que escrevi acima, porque preciso considerar com você o segundo grande fator que define uma história de perdas ou conquistas, vitórias ou derrotas.Estou falando das Oportunidades. Considere isto: Todo Tempo Determinado possui uma Oportunidade Específica e toda Oportunidade Específica possui um Tempo Determinado para que seja aproveitada. O Tempo que você está vivendo agora é oportuno para alguma coisa específica que está relacionada a situação que você está vivendo. Israel estava em guerra e sofria humilhações neste Tempo. Davi viu nele a Oportunidade de glorificar a Deus,abençoar sua família e formar a sua.(I Sm 17.25-27); Josafá num Tempo de crise aproveitou a Oportunidade para buscar ao Senhor e jejuar(IICr20.3);Jeremias, num tempo de calamidade entendeu que era uma Oportunidade para ficar calado(Lm 3.28). Que Tempo você está vivendo neste exato momento? Ele trás consigo uma Oportunidade Específica. Todavia não se esqueça que esta Oportunidade exige que seja aproveitada num Tempo determinado. Toda pessoa que negligencia o Tempo, despreza as Oportunidades e toda Oportunidade perdida traumatiza-nos. Quantas pessoas você conhece que se lamenta por não ter feito determinadas coisas no tempo oportuno e que agora já não é mais possível realizar? Conheço mulheres que até hoje se lamentam de não terem realizado o sonho de se casarem de véu e grinalda. Conheço filhos que perderam a oportunidade de beijarem e abraçarem seus pais e agora já não dá mais pois estes partiram para a eternidade. Conheço pais que no tempo determinado, não abraçaram e dialogaram com seus filhos e agora o coração e a mente deles tornaram-se inalcançáveis. Não negligencie o Tempo; não perca as Oportunidades. Deus está adestrando em você enquanto reflete nesta postagem. O Tempo que passou levou consigo as velhas oportunidades mas o que você está vivendo agora está repleto de Oportunidades novas. No texto que nos serviu de base, há duas expressões gregas para Tempo e Oportunidade. São elas: Kronos(Tempos) e Kairós(Épocas). O primeiro, refere-se a um período dado por Deus a nós e que está diretamente ligado a nossa administração, estilo de vida e escolhas que fazemos dentro dele. Já o termo Kairós, refere-se a uma oportunidade gerada por Deus e que, independe do tempo que estivermos vivendo. O que estou querendo dizer é que Dentro do Kronos( Tempo do homem), Deus é capaz de criar um Kairós(Oportunidade Divina) a fim de que muito além dos sonhos humanos, se realize o propósito divino. Cabe-nos portanto pedir a Deus discernimento inteligência e sabedoria a fim de não sermos, no presente, frustrados pela oportunidades perdidas do passado. Não passe a vida se lamentando pelas perdas de Oportunidades. Ao invés disso, seja um construtor de futuro através das Oportunidades do Tempo presente. O segredo disso está no discernimento do modo como devemos viver este Tempo, pois quem descobre o modo como se deve viver o Tempo desata as Oportunidade que estão dentro dele(Ec 8.5). Você crê? Graça e Paz! Marcos Joaquim

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

CONGRESSO REPARANDO OS MUROS

Neste último final de semana,13 a 15 de Janeiro, em seu primeiro compromisso do ano, fora da igreja local, estive ministrando o Congresso Reparando os Muros, na Igreja Batista Ebenézer do Gama,Brasília, pastoreada pelo meu bom amigo, Pr Cley. Neste Congresso trabalhamos princípios reparadores dos muros de proteção da Família, do Ser e da Igreja, como três fatores fundamentais a uma vida de acordo com as expectativas de Deus. Nesta ocasião tive a oportunidade de ser ministrado, antes de pregar a Palavra, de ser ministrado pelo louvor aprovado do Pr Carlinhos Félix, com quem estabeleci uma doce aliança baseada em princípios afins. Ao Senhor a Glória. Neste tempo ouvimos coisas tais como: "Toda Ordem divina é uma revelação da capacidade humana"; "Deus não nos prometeu reparar nossos muros, mas sim nos desafia a nos tornarmos reparadores deles". Eu creio e você?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

FELIZ 2012 O ANO DA PERSEVERANÇA

Reparando, porém na força do vento, teve medo;e, começando a submergir, gritou:Salva-me Senhor!
Mt 14.30
Feliz 2012, o Ano da Perseverança. É debaixo desta declaração que tenho iniciado minha trajetória ministerial deste ano. Encerramos 2011 movidos no último culto do ano, o Culto da Virada, despertados por uma Palavra baseada em Mt 14.22-33, sobre o dia em que o Apóstolo Pedro e os demais discípulos, depois de uma ordem de Jesus para que atravessassem para a outra margem do mar, foram surpreendidos por uma tempestade que por pouco não levou o barco a pique. No meio, porém, da tempestade, Jesus se aproxima do barco andando sobre a tormenta mas todos pensaram ser um fantasma. Pedro, tomado de uma ousadia diz ao Mestre que se fosse realmente Ele, que o mandasse andar sobre as águas. Ao obedecer este comando, o apóstolo começa a andar de modo sobrenatural, mas de repente ao atentar na força dos ventos, começou afundar.
Nesta noite memorável desfrutamos de muitos princípios espirituais que formam uma pessoa perseverante. Quero compartilhar aqui estes princípios, todavia, perceba apesar da ordem de Jesus a tempestade sobreveio. Isso significa que estar debaixo de uma ordem divina não significa a anulação das adversidades( O vento era contrário). As vezes entendemos estar dentro de um projeto humano mas as crises que sacolejam nossos "barcos" nos fazem duvidar da Ordem fazendo com que não consigamos atravessar para o outro lado já que a referida crise nos paralisou. Outras vezes estamos bem no meio de uma caminhada como resultado de um "Vem" de Jesus e de repente começamos a afundar e a semelhança de Pedro, afundamos, não pela força dos ventos mas sim porque perdemos a visão. Sim, não afundamos pela força de uma crise mas sim porque perdemos o foco certo. É bem neste ponto que necessitamos da palavra que regerá o ano ministerial de 2012: Perseverança. E foi neste ponto da mensagem que compartilhei os três princípios da Perseverança.
Decida não morrer afogado por aquilo que fracassou na sua trajetória.
Foi bem no meio do percurso que Pedro afundou, foi bem no meio da caminhada que seu projeto de chegar perto Mestre, fracassou, mas seu afundamento, seu fracasso , não foi motivo de sua morte. O que não deu certo no ano passado? O que foi que você começou a fazer com toda convicção e que fracassou na presença de muitos, assim como os discípulos, que do barco, observavam o antes ousado e agora náufrago apóstolo? Decida, decida que você não irá morrer afogado, decida que sua visão é quem determina seu futuro e não a força dos ventos. Decida perseverar, pois só quem persevera chega do outro lado, mas os desistentes se afogam no caminho.

Tome a Atitude de gritar em tempo oportuno.
O segundo princípio de Pedro foi o de fazer a oração mais curta da Bíblia. "Senhor salva-me". Dos doze apóstolo, Pedro foi o único a se afundar, mas resolveu não morrer isolado. Ele gritou, pediu ajuda, pediu socorro a tempo de ser atendido. Perseverantes pedem ajuda, perseverantes não se isolam, perseverantes entendem que o isolamento é o veneno dos desistentes(Pv 18.1).
Os afogamentos da vida sufocam nossos clamores e é por eles que aprendemos coisas novas e a maneira como vamos dar os próximos passos(Jr 33.3; Sl 50.1).

Resolva qualificar o nível dos seus relacionamentos
Há pessoas que são motivadoras, outras são assassinas de sonhos e destruidoras de perspectivas. As vezes uma palavra é suficiente para interceptar o trajeto. Pedro saiu sozinho do barco, afundou no meio do caminho, foi observado pelos que não caminharam com ele,mas voltou muito bem acompanhado. "Ambos subiram ao barco". Após tê-lo reerguido, Jesus o leva para o meio de discípulos e não para o meio de questionadores que ao invés de adorarem o Mestre, querem saber o motivo dos nosso naufrágio.
Resolva qualificar seus relacionamentos, pois perseverantes não são acompanhados por quem não possui o mesmo ritmo deles. Resolva caminhar com quem te motiva ou com quem se interessa pelo segredo da sua superação diante das adversidades.
Termino dizendo que o termo grego para Perseverança é Hupomone, que significa: "Permanecer debaixo". Creio que este ano precisamos de Hupomone, precisamos de Perseverança, precisamos permanecer debaixo de cada palavra profética legitimamente proferida, debaixo de cada decreto divino emitido ainda que estes confrontem as expectativas humanas. Creio que só assim chegaremos do outro lado. E ainda creio que ainda que a sua roupa esteja molhada pelos afogamentos do ano passado, elas secaram antes do final deste, porque agora você está dentro do barco Eu creio e você?
Graça e Paz!
Marcos Joaquim